quarta-feira, outubro 19, 2011
quinta-feira, outubro 13, 2011
Enfrentando o medo da merda.
Curiosamente, este sempre foi um dos meus maiores receios de cada vez que me imaginava a vivar na minha ilha de sonho, longe da civilização atrofiante, sem tv nem pequenos ou grandes domésticos. Seria só eu, um ou dois vestidos, um par de chinelas, umas meias quentinhas para quando fizesse frio — pés frios é um desconsolo — dois ou três potes de barro, uma barraquinha de madeira, a praia, a selva e os peixes do mar. Isto é tudo muito lindo até chegarmos à parte do saneamento, esse luxo civilizacional que nos livra do que menos apreciamos em nós, mas que nos assiste todos os dias.
Felizmente, existe o engenho humano. Que já tive mais, em tempos.
Felizmente, existe o engenho humano. Que já tive mais, em tempos.
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
daqui
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
daqui
Um passo de cada vez.
Quando nos pomos a caminho, nunca imaginamos quão longo será esse caminho. Na nossa ideia será sempre curto e breve, mesmo que seja longo e demorado. Queremos a via rápida, o veículo mais rápido, o teletransporte, se possível fosse.
Contudo, o caminho é para se fazer. É para se apreciar, cada pedrinha, cada buraco, cada pingo de chuva e lama, cada flor que quase escapa ao olhar. O caminho, ainda que canse, é feito para descansar, para parar, para pensar. O caminho cresce connosco, muda de direcção connosco. O caminho somos nós que o fazemos.
O caminho tem sempre saída, e ainda que seja de fuga, só nos leva de volta a nós mesmos.
Não devemos evitar encetar o caminho, ainda que tenhamos medo, ou preguiça.
Depois de algum tempo no caminho, mesmo que o corpo doa, que a mente desespere, que os pés fiquem em ferida, tudo passa. Tudo passa. A paisagem passa, os dias passam, as emoções passam, as núvens passam, e o frio e o chão duro abrem alas ao caminhante fortalecido, de pés calejados e alma lavada. Com o sentimento que buscava, o destino lá se aproxima.
E, depois, um novo caminho se abre. Um passo de cada vez.
Contudo, o caminho é para se fazer. É para se apreciar, cada pedrinha, cada buraco, cada pingo de chuva e lama, cada flor que quase escapa ao olhar. O caminho, ainda que canse, é feito para descansar, para parar, para pensar. O caminho cresce connosco, muda de direcção connosco. O caminho somos nós que o fazemos.
O caminho tem sempre saída, e ainda que seja de fuga, só nos leva de volta a nós mesmos.
Não devemos evitar encetar o caminho, ainda que tenhamos medo, ou preguiça.
Depois de algum tempo no caminho, mesmo que o corpo doa, que a mente desespere, que os pés fiquem em ferida, tudo passa. Tudo passa. A paisagem passa, os dias passam, as emoções passam, as núvens passam, e o frio e o chão duro abrem alas ao caminhante fortalecido, de pés calejados e alma lavada. Com o sentimento que buscava, o destino lá se aproxima.
E, depois, um novo caminho se abre. Um passo de cada vez.
quarta-feira, outubro 12, 2011
terça-feira, outubro 11, 2011
segunda-feira, outubro 10, 2011
sábado, outubro 08, 2011
Discordar é divertido.
Correcção: Discordar é proibido, inconveniente, petulante, um absoluto suicídio social.
sexta-feira, outubro 07, 2011
quinta-feira, outubro 06, 2011
A senhora da vaca fria.
— "O que vejo aqui é que vai aparecer uma pessoa na tua vida..."
— Na minha!? Não será antes na dele? (a minha intuição é um bicho!)
— "O que aqui está é que é na tua, minha querida. Mas olha que é uma coisa kármica".
Não faz sentido, pensei. Aguardemos.
***
— "Tens de ter cuidado com essas pessoas que não sabem bem o que estão a fazer e dizem o que não têm de dizer. A informação vem muitas vezes encriptada ou a contrário. Aquilo que parece, nem sempre é. Tem cuidado."
Faz sentido, pensei.
***
— "Já lá vamos à vaca fria."
Eureka!!
***
Apareceu mesmo.
Foi na vida dele. E foi na minha. Mas que grande surpresa!
Agora é pegar pelos cornos ou deixar para a próxima vez.
— Na minha!? Não será antes na dele? (a minha intuição é um bicho!)
— "O que aqui está é que é na tua, minha querida. Mas olha que é uma coisa kármica".
Não faz sentido, pensei. Aguardemos.
***
— "Tens de ter cuidado com essas pessoas que não sabem bem o que estão a fazer e dizem o que não têm de dizer. A informação vem muitas vezes encriptada ou a contrário. Aquilo que parece, nem sempre é. Tem cuidado."
Faz sentido, pensei.
***
— "Já lá vamos à vaca fria."
Eureka!!
***
Apareceu mesmo.
Foi na vida dele. E foi na minha. Mas que grande surpresa!
Agora é pegar pelos cornos ou deixar para a próxima vez.
domingo, outubro 02, 2011
Toca.
Quando chego aqui, o mundo fica lá fora. Quando chego aqui, sinto que entrei na toca. Aqui ninguém me magoa, e quem me magoa não entra. Foi para aqui que fugi quando alguém me magoou, e sempre que me volta a magoar, é quando chego aqui que sinto o alívio.
Primeiro foram 3 meses, depois uma semana, a seguir 3 dias. Agora, é o tempo de chegar a casa.
Um dia, mais ninguém me magoará por isso não irei mais precisar disto aqui. Nesse dia, não terei medo de sair. Nesse dia, voltarei a sentir a confiança imensa que sempre tive. E a coragem.
Um dia. Em breve.
Primeiro foram 3 meses, depois uma semana, a seguir 3 dias. Agora, é o tempo de chegar a casa.
Um dia, mais ninguém me magoará por isso não irei mais precisar disto aqui. Nesse dia, não terei medo de sair. Nesse dia, voltarei a sentir a confiança imensa que sempre tive. E a coragem.
Um dia. Em breve.