terça-feira, julho 31, 2007

Esta manhã #1

Pronto. Acabou-se o acordar com os passarinhos e com a brisa fresca que entra pela porta da cozinha, a mesma por onde entram também as cadelas que me saltam para cima.
Pronto, estou de volta ao acordar com a britadeira do Tó Jó e sua banda de marteleiros. E não entra brisa por lado nenhum.

Esta manhã #2

O meu novo toque de despertar é o canto do Tarzan da Selva e sua macaquita Cheeta. Achei que era um contraste interessante com o actual cenário, e sempre induz uma imagem fresca ao acordar para estas manhãs bafientas da capital.

Outra imagem frescaaaaaahhh....


Ainda ontem estava em casa e agora já não estou lá...

quinta-feira, julho 26, 2007

512.


Quinhentos e doze euros e dezanove cêntimos foi quanto paguei pela batida no carro que aconteceu no último dia de férias.
Ora, deixa cá ver... isso são, sensivelmente, 100 almoços e jantares fora que vão passar a ser em casa, durante dois meses e meio. Espero lucrar uns pontos a menos no colesterol e, já agora, na cintura também.

Falta muito para tocar?

Apesar de não estar aquele calor abafante de outros Verões (parece o Porto, eheheheh), Lisboa é uma cidade para quem não faz nada na vida. Para quem não trabalha, para quem só curte. A cidade tá cheiinha de coisas interessantes, cativantes, coisinhas para descobrir. Dá vontade de dar voltas e mais voltas por Lisboa, andar por aqui e por ali, ver isto e aquilo, ficar a olhar ou experimentar, rir, conversar, apanhar fresco. Tudo custa dinheiro, mas trabalhar custa mais. Lisboa é uma cidade para gente curiosa, como eu. Lisboa não é uma cidade para quem trabalha e tem de ficar dentro de portas. Como eu.
Lisboa é um recreio...e eu quero saiiiiiir!!
:/

terça-feira, julho 24, 2007

Foi você quem pediu?

segunda-feira, julho 23, 2007

É sempre assim.

Estou fartinha, fartinha e pronta, prontinha para avoar outra vez.
Ou voltar para o ninho. A vida aqui já deu o que tinha a dar. Quero voltar, mas agora que assim é, há uma perninha que me prende. Em mais que um sentido da palavra.

Follow me.

Gostava de mudar tudo o que é bom aqui, todas as pessoas de quem gosto, tudo o que vale realmente a pena, e mostrar-lhes um sítio que eu cá sei, onde seriam muito mais felizes.

Which Peanuts Character are you?


You are Snoopy!
Take this quiz!

Novas.

Pois, estou melhorzinha, pois estou. Passe a publicidade, mas Voltaren Emugel é milhões de vezes melhor do que aquela mistela malcheirosa do Reumon Gel que eu ainda não descobri por que razão veio ao mundo... porque não faz nada!!
Já larguei as muletas (agora já tenho para emprestar, por isso - longe vá o agoiro - se precisarem, sabem onde as encontrar), e ando devagarinho e com jeito, porque o joelho ainda está bamboleante, mas ao menos já chego aos sítios sem me apetecer chorar de raiva e dores nos pulsos. A joelheira é azul, logo tem a sua graça e dá-me um ar muito desportivo.
Já tenho quem quero comigo e está tudo bem.
Faz-me falta é a carteira, que era a minha favorita, mas enfim. Há mais na loja.
Hoje vou ver telemóveis.
Não me apetece nada. É aquela calma de quem não pode receber telefonemas chatos.
Vou comprar um desbloqueado... ou dois. Ou não.

sexta-feira, julho 20, 2007

O lado bom.


- Todos os azares foram pequenos.
- Os amigos mobilizaram-se em torno da minha imobilidade.
- Não está calor em Lisboa.
- Não recebo telefonemas de chatos.
- Só gasto um sapato.
- Vêm trazer-me as compras a casa.
- A minha perna direita vai ficar mais musculada.
- Os braços também.
- Vou ter um telemóvel novo, ou dois (mas dos mais baratinhos).
...e há mais, mas não posso revelar...

quinta-feira, julho 19, 2007

Diz o coxo para o manco.

Eu sempre afirmei que Lisboa era uma cidade que me agredia desde o momento em que saio a porta de casa, até ao momento em que volto a entrar. De muletas é muito pior. Se o piso já é mau para quem se aguenta bem nas pernas, para quem anda de muletas, o perigo redobra: passeios inexistentes, desnivelados ou com pedras soltas e cheios de "minas"; ruas esburacadas e íngremes, muitas vezes impossíveis de atravessar; portas não-automáticas nos edifícios públicos; pessoas sem noção do espaço e da presença das outras. E depois há os taxistas com alergia a corridas curtas...
E eu estou benzinho. Imagino a vida das pessoas com reais dificuldades de mobilidade. Que pesadelo*.
Com o carro, ainda me safo, mas mal. Com o joelho esquerdo fragilizado, andar de carro é um suplício: Lisboa obriga a muita caixa, muita embraiagem... e eu hoje constatei que não tenho a rapidez que seria preciso para não deixar o carro descair, ou até evitar que vá abaixo quando páro. Se fosse autoestrada, ou pouca caixa, não me importava, mas como é cidade e logo uma como Lisboa... rai's parta.


*ora aqui está uma oportunidade para as cidades pequenas, planas e bem cuidadas, para atraírem pessoas com dificuldades de mobilidade, oferecendo-lhes ruas sem obstáculos e igualdade de acessibilidade a todos os equipamentos urbanos...

quarta-feira, julho 18, 2007

Pulga on Ice

terça-feira, julho 17, 2007

Eu não disse?!... Eu disse.

A propósito deste post , lá está. Depois de umas fériazinhas no absoluto sentido da palavra... tunga! E isto é porque acabei de receber um email da senhora em cujo carro embati no Intermarché de Beja e a quem garanti que me responsabilizava pelos danos. A senhora que, pelos vistos, se fartou de ligar para os meus telemóveis ontem, já me estava a ameaçar de polícia por eu não atender ao telemóvel... Haja paciência para este karma.

Respira, Sílvia, respira....

Mais alguém quer um pedacinho de mim? Vá, antes que me acabe.
Humpf.

If only...

Adeus férias, Olá Lisboa!!

Cheguei ontem de manhã a Lisboa.
Cheguei de comboio, ao Oriente. Cheguei de muletas (canadianas em dialecto mais fino) porque o senhor doutor disse que, se eu não queria agravar a "contusão meniscal" que consegui arranjar no joelho, que deveria evitar pôr o pé no chão, andar de muletas, pôr gelo e mais gelo (ou ervilhas congeladas, é mais prático) e repousar.
Eram 10h05 quando o Intercidades chegou. Deviam ser umas 10h10 quando apanhei o taxista mais energúmeno, antipático e, agora constato, LADRÃO, da Cidade de Lisboa. Há muitos, eu sei, são um postal ilustrado.
Como tinha deixado o meu carro perto do Oceanário, o que são uns 10 minutos a pé, mas uma meia hora muito mais sacrificada em muletas, decidi apanhar um táxi para me levar lá. Uma corrida muito curta, eu sei, e que iria requerer um mínimo de humanidade do taxista que a aceitasse. Pois claro que à Sílvia não lhe podia aparecer uma pessoa simples e descomplicada, alguém simpático ou sequer menos ganancioso, quiçá uma má pessoa num dia bom. Não, à Sílvia tinha de lhe aparecer o Lucífer vociferante, o Scrooge em dia de pagamento de impostos, o Dr.Hyde em overdose de poção marada... às 10 da manhã. Em 200 metros de corrida (portanto, o suficiente para dar a volta a meia estação do Oriente), o senhor acusou-me de ser preguiçosa, de morar na estação do Oriente e querer ir passear para o Oceanário e ir querer ir de cu de tremido. Hoje arrependo-me de não lhe ter corrigido essa noção com a muleta que tinha mesmo à mão.
Pois achei que não tinha de ouvir aqueles disparates, e em vez de fazer orelhas moucas e deixar que o homem enfrentasse o castigo de fazer uma corrida de 3 euros, eu cometi o erro de o deixar a falar sozinho e sair do taxi. Ora, com casaco, mochila, carteira (mala de senhora, de miúda, pronto) e um par de muletas, alguma coisa teria de ficar para trás. Ficou a minha carteira favorita com uma fortuna em 2 telemóveis e uma fortuna ainda maior em porta-chaves de valor estimativo, as chaves do carro, da casa em Lisboa e da casa no Porto.

Devia ter driblado o homem.
Agora só me apetece esborrachá-lo.

Quando dei pela falta das coisas, já ia no Casino Lisboa, o que é uma distância enorme para percorrer de muletas. Senti-me como se estivesse no meio do deserto sem sequer um espelhinho para fazer sinais de luzes ou um plásticozinho para recolher água do orvalho. Sem carteira, sem dinheiro, sem telefones e sem maneira de contactar fosse quem fosse (já só sei o número de telefone de casa dos meus pais porque eles me obrigaram a decorá-lo aos 3 anos, por razões de segurança), sem chaves para ir buscar o carro (duas vezes sem mobilidade!!), e sem chaves de casa para me esconder dos maus desta cidade, eu estava... SÓ!
Mãe de férias, namorado de férias, amigos incontactáveis, restava-me ir trabalhar, mas isso implicava apanhar um táxi....aaaarrrgh!!

Felizmente, a distracção que tão bem me caracteriza também valeu para eu me ter esquecido dos documentos em casa, e ter apenas o porta-moedas com o dinheiro e com os cartões... no bolso!!!

Ao fundo, a tremelicar nas ondas de calor que (este verão não) se fazem sentir em Lisboa, vi um PSP. O meu salvador. Não foi, mas deu apoio moral. Foi comigo ao Serviço a Clientes da CP para atestarmos que não tinha deixado nada no comboio, e depois à esquadra onde me deixaram ligar para os telemóveis e as centrais de táxi, e me contaram as histórias mais horríveis sobre os taxistas de Lisboa.

Ainda assim, tive de enfrentar o medo e apanhar um táxi para ir trabalhar, ou tentar. Passei o dia a ligar para os telemóveis, que ficaram ligados até à noite. Mandei mensagens, amigos meus mandaram mensagens e ligaram. Os dois telemóveis devem ter recebido dezenas de chamadas, e o energúmeno nunca atendeu. À noite, ambos foram desligados. Foi o fim.

Estou a gelo.

segunda-feira, julho 16, 2007

O meu próximo telemóvel.

quinta-feira, julho 12, 2007

Funny love...

sexta-feira, julho 06, 2007

Enquanto estou aqui, penso coisas assim:

A minha vida é como uma prancha de surf.
Quando há ondas, há ondas, e entre as ondas, vou assistindo às marés. Vejo passar os tubarões (às vezes sem escapar a uma dentadita ou arranhão), os peixinhos, os surfistas, outros radicais e algumas anémonas, mais algumas sereias e muita, muita areia. Todos vêm e todos vão, ninguém fica, realmente. Vêm com as marés, e vão também...Quando não há ondas, não as há, e eu fico ali a marinar. Mas é só uma questão de tempo.

segunda-feira, julho 02, 2007

É para aqui.