quarta-feira, outubro 31, 2007

Uma toalha, sff.


Ontem, no decurso de uma pesquisa, dei de caras com esta que é das mais simpáticas mensagens de esperança que alguém pode dar. É do senhor Douglas Adams, autor do fabuloso "Hitchhicker's Guide to the Galaxy", e a tradução é minha (perdoem-me qualquer coisinha).
A imagem é do sítio onde alegadamente, o senhor, quando em viagem pela Grécia, se apercebeu da importância de saber sempre onde a nossa toalha está.

…"Uma toalha, diz [o "Hitchhicker's Guide to the Galaxy", ou "Guia do Mochileiro à Boleia pela Galáxia], é capaz de ser a coisinha mais útil que um viajante à boleia pela galáxia pode ter. Em parte, tem grande valor prático - podes pô-la pelos ombros para te aqueceres enquanto viajas rumo às luas frias de Jaglan Beta; podes deitar-te em cima dela sobre as brilhantes areias cor de mármore das praias de Santraginous V, inalando os ares da maresia que te sobem à cabeça; podes cobrir-te com ela quando dormes sob as estrelas que brilham tão vermelhamente no mundo deserto de Kakrafoon; usá-la para velejar numa mini-jangada descendo o pesado e lento rio Moth; molhá-la e empunhá-la como arma num combate mano-a-mano; enrolá-la à volta da cabeça para evitar cheiros nauseabundos ou para evitar o olhar da Faminta Besta Bexigadebicho de Traal (um animal inacreditavelmente estúpido que acha que se tu não o conseguires ver, ele também não te vê a ti - bronco como um arbusto, mas muito esfaimado); podes acenar com a toalha em situações de emergência como sinal de perigo, e obviamente, podes secar-te com ela se ainda achares que está suficientemente limpa para tal.
Mais importante que tudo, uma toalha tem um imenso valor psicológico. Por alguma razão, se um strag (um não-viajante de mochila) descobre que um mochileiro tem a respectiva toalha consigo, ele automaticamente depreende que o mochileiro estará igualmente na posse de uma escova de dentes, um pano de rosto, um sabonete, uma caixa de biscoitos, um frasco de vidro, uma bússola, um mapa, uma bola de cordel, um spray repelente de insectos, equipamento para a chuva, fato espacial, etc., etc.
Mais ainda, o strag oferecer-se-á de seguida para emprestar ao mochileiro qualquer um destes artigos ou uma dúzia de outros objectos que o mochileiro possa, inadvertidamente, ter "perdido". O que o strag vai pensar é que um homem que se disponha a atravessar a distância e a complexidade de uma gálaxia à boleia, dormindo onde possa, comendo onde calhe, enfrentando terríveis acasos, vencer apesar de tudo, e ainda saber onde a sua toalha está, é claramente um homem digno de respeito."

SSF Spa


Sabem o que realmente me relaxa e deixa bem disposta?
Os vossos comentários.

terça-feira, outubro 30, 2007

Entediada, outra vez.

Já começo a achar que é um traço de carácter.
Escrevo enquanto um ratinho me observa e tenta decidir se se aventura para fora da casinha.
À parte do Tomás-Tobias e do Jeremias, poucas novidades interessantes há na minha vida.
Há más notícias, péssimas mesmo, mas àcerca das quais nada posso fazer.
Há trabalho, muito trabalho, mas nada que abale as fundações criativas da terra.
Há coiso, há coisa, mas se depender do coiso, nunca será "aquela coisa" até porque eu dificilmente acredito que alguém me coise realmente. Apesar de me aplicar na coisa, ninguém coisa sózinho. E coise e tal.
E tenho trabalho para fazer em casa. Sempre me entretenho.

De resto, tá tudo parado, tudo na mesmice e ando cheia de dores nas costas. É assim entre as omoplatas, resultado de muita tensão acumulada que não há maneira de expiar. Todas as massagens do mundo parecem não resultar. Não tenho posição para estar ao computador. Chatice, não é?
Nem chocolate me apetece.
É tudo placebos.

sexta-feira, outubro 26, 2007

OBRIGADAAAA!!!! :D

Às vezes, o tamanho de pequenos gestos consegue ser monumental...!

quarta-feira, outubro 24, 2007

Enquanto não posto...

segunda-feira, outubro 22, 2007

Sem molde.

Descobri um conteúdo que não cabe em caixa alguma conhecida.
Que faço agora?
Deixo andar e não tento explicar a ninguém.

Fluindo.

O meu primo-génio disse-me, há uns dias, uma frase que mudou toda a minha atitude em relação à vida. Foi assim:
"O rio, ao correr para o mar, há-de sempre de fazê-lo pelo ponto de menor resistência."

É. Se algo é demasiado difícil, então não deve ser por aí.
Relaxar e deixar fluir. Sou eu, assim, agora.

Logo...

sexta-feira, outubro 19, 2007

Gajos vs Gajas

O ovo tem a forma do cu da galinha.

Gosto tanto desta época...

Devo estar enganada quando entendo que:

- “O cliente quer surpreender-se com a nossa criatividade…

e

- “É apenas um cartão de Natal simples e que tem de se despachar, senão nunca mais é sábado.”

são dois briefings diferentes. Espero que se surpreenda com pouco. Amanhã é sábado.

quarta-feira, outubro 17, 2007

Todos os dias, sff.

Preciso que me alimentem - sinto isso muitas vezes -, preciso que me alimentem o espírito, o ego, a fé. Porque, do estômago, trato eu.
Fui ver. Era a fome.

Aaaaaahhhh.... :)

Mais importante do que pensar fora da caixinha é ... SAIR DA CAIXINHA... rebentar com ela, reduzi-la a pedaços, incinerá-la, esquecer que existiu.
E experimentar caixas novas. Sem tampas, nem abas, nem paredes.

Oportunidade.


Vou adoptar dois hamsters.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Quem é a tua pessoa?

Se fosses para o hospital, se a tua vida corresse perigo, quem escolherias para ser a pessoa a contactar "em caso de emergência"? Honestamente.

És especial para quem?

sexta-feira, outubro 12, 2007

#$@***#%@@!!!

Tenho um novo insulto para os PSPs e os taxistas de Lisboa:
POMBOS!

Abriu a época de caça.


Abriu a época pré-natalícia de caça à multa.
Ontem uma quase-multa por falar ao telemóvel parada na fila de trânsito, por um PSP que saiu de trás de uma moita e de por entre os carros estacionados.
Hoje, uma multa às nove da manhã por estacionar em cima do passeio, em Lisboa, onde toda a gente estaciona, por um ancião que já tem a haver os papeis da reforma.
Para proporcionar merda às pessoas, estes gajos são piores que os pombos.
Eu digo-lhes que época de caça é devia abrir...

Bom dia para si também.

Aproveito a oportunidade para desejar ao senhor agente da PSP que hoje me passou uma multa por ter estacionado o carro em cima do passeio em frente a minha casa, a exemplo de todos os dias desde há dois anos e de todos os meus vizinhos, e da cidade de Lisboa toda, porque não?, que este dia o brinde com a muito necessitada sessão de sexo puro, duro e muito satisfatório...com uma prostituta ali mesmo do Intendente que lhe passe uma doença mesmo muito comichosa.
HAH!
E depois que ela lhe aplique o mesmo desconto que o senhor me aplicou a mim.

quinta-feira, outubro 11, 2007

Tão natural como a sede.

"...agora bebo a água que cair do céu, entendes?"

Epifania.


e hoje percebi mais uma coisa, aceitei mais um facto, evoluí mais um patamar, cresci mais um bocadinho.
:)

(e, como sempre, algumas consequências poderão revelar-se contraproducentes.
Enfim...)

A patroagem:

- Sílvia, estás a postar no horário de trabalho?
- Não. Estou a fumar.

Desejo é...

...querer mesmo muito conseguir comunicar com ele.

Compromisso é...

... ficar-me pela rama.

Sacríficio é...

...não me comprometer mesmo com um não-compromisso.

Ordenador de pensamentos.

[amiguita] diz:
miúda
[amiguita] diz:
o q foi agora?
Silvia diz:
nada, amiguita... eu é que paniquei momentaneamente
Silvia diz:
sendo que a expressão panicar é exagerada
Silvia diz:
estou panicante comigo mesma
[amiguita] diz:
hum.
[amiguita] diz:
o que se passa contigo hoje?
[amiguita] diz:
é trb?
Silvia diz:
hum é sábio.
Silvia diz:
nim
Silvia diz:
é tudo. é daqueles dias
[amiguita] diz:
:D
Silvia diz:
meto-me em assados do meu próprio molho e depois queixo-me que é indigesto.
[amiguita] diz:
ahahhahaa
[amiguita] diz:
boa expressão
Silvia diz:
hum.
[amiguita] diz:
hum. é sábio
[amiguita] diz:
;)
Silvia diz:
hj estou hum, sendo que só sei que nada sei.
[amiguita] diz:
sendo que nada é mesmo nada.
Silvia diz:
em rigor.
Silvia diz:
ou que tudo o que sei serve para nada
Silvia diz:
significa nada
Silvia diz:
não faz sentido
Silvia diz:
não se aplica
Silvia diz:
não ajuda
Silvia diz:
só atrapalha
[amiguita] diz:
hum.
[amiguita] diz:
hum.
Silvia diz:
o melhor é que fosse mesmo nada
[amiguita] diz:
vou receber um briefing
Silvia diz:
ou seja, até o meu nada não consegue ser um nada
[amiguita] diz:
e depois poderemos debruçar-nos sobre isso
[amiguita] diz:
;)
[amiguita] diz:
SÍLVIA
Silvia diz:
é um nada falhado, portanto.
[amiguita] diz:
não quero ficar preocupada
Silvia diz:
vai. brifa-te para mim
Silvia diz:
:P
[amiguita] diz:
nem deixar-te a falar sozinha
[amiguita] diz:
;)
[amiguita] diz:
scusa
Silvia diz:
eu tb tenho pílulas para vender
[amiguita] diz:
beijo
[amiguita] diz:
até já.
Silvia diz:
beijinhos
[amiguita] diz:
ahahaahah

Pensamento discutível.

Tenho razão em tudo o que digo. Os outros é que nem sempre admitem que concordam.

Ter namorado é...

...não aplicável.
Tenho é um animal a quem ligo quando preciso de mimo.
É de estimação e não tem pulgas. Também faz arranjos em casa e prepara a própria ração.
É um animalzinho. Como eu.
De momento, é tudo o que aguento.

Ruído visual.

E subitamente, as imagens não têm palavras para mim.

Pensamento positivante.

Sou boa naquilo que faço. Os outros é que nem sempre admitem que gostam.

Espelho partido.

Se tanta gente é igualzinha a mim, como é que nunca encontro ninguém como eu?

Mim.

Ser eu mesma oscila entre sentir-me bem e muito confortável, segura mesmo, e uma guerra cansativa e sem tréguas, com laivos de desconfiança da minha sanidade mental.

Lonely place.

E se não os conseguires vencer nem tiveres interesse em juntares-te a eles?

Mutante não mutatis.

Já alguma vez se sentiram como se precisassem de um transplante de personalidade?

quarta-feira, outubro 10, 2007

Agora não. Um dia mais tarde. Talvez.


Será que as fadas aceitam marcações e pré-reservas?

terça-feira, outubro 09, 2007

Muito pouco e nada mais do que isso.

Ponho-me a observar e acho sempre que vejo algo em que vale a pena investir. Algo ainda desaproveitado que, se for bem estimulado, vai resultar na realização desse potencial latente em que insisto em acreditar.
Deve ser defeito de publicitária. O produto presta pouco, e se o briefing não fornece um insight que o arranque da evidente mediocridade, eu invento um. Sinto a pulsão de o observar com olhos de paixão, de fé, de mãe coruja, e ver-lhe as qualidades, as oportunidades e até aquilo que não é, mas que com um toquezinho de boa vontade e os adjectivos certos pode vir dar-lhe ainda mais graça. Encontrar-lhe um nicho. Seja onde for. Salvá-lo. Resgatá-lo, dar-lhe um propósito.
Mas eu preciso de ajuda. Até a mentira mais pequena só funciona se tiver uma parte de verdade.
Ou então preciso de ficar quieta, e simplesmente responder ao briefing.

Toca mesmo.

Querer é viver.

Quero.
Tenho.
Preciso de um coração grande, inflamado, vermelho, apaixonado. Quero senti-lo bater no meu peito. E sobre ele.
Ou não bate de todo.

Capital de quê?


Ontem fiquei a saber que Lisboa, a capital, não tem uma ETAR*.

O mesmo é dizer que os senhores que aqui têm iates e veleiros a navegar no Tejo, têm andado a chafurdar nos cócós, xixis e outros fluidos dos 100 mil habitantes da cidade, e vão directamente ter ao rio, sem qualquer tipo de tratamento ou filtragem.

Sinto-me a obstipar. Será isto o que se chama "obstipação de consciência"?

Assim como assim, substituam-se os letreiros de WC por placas a indicar: TEJO. Sempre é mais honesto.

*Para quem não sabe o que é uma ETAR, e em Lisboa compreendo que haja muita gente que não saiba, é uma Estação de Tratamento de Águas Residuais. Há uma prevista (pre-vis-ta!!!!) para 2009 (2009!!!!!!).

segunda-feira, outubro 08, 2007

O kitsch é eterno.


O resto logo se vê.

De confiança...

A confiança é como um pneu. É daquelas coisas que demora anos a aperfeiçoar, segundos a estourar, e várias encarnações a recauchutar. E nunca fica bem.

Porque é que fazemos isto?