sexta-feira, junho 29, 2007
Estar.
Será assim tão difícil que alguém nos ame e nos queira e que não tenha medo de ESTAR connosco...migo?
quarta-feira, junho 27, 2007
Tertúlia dos tempos modernos.
- entããão...?
- :) então?
- como tás?
- tou. :)
- ok.
- tu?
- tasse.
- boa
- :)
- :)
- (...)
- (...)
- bem, tenho de bazar
- ya, eu tb.
- a gente vê-se
- ya, na boa
- bacano
- bacano
- :)
- :)
- xau
- :)
(...)
- dasse!
- :) então?
- como tás?
- tou. :)
- ok.
- tu?
- tasse.
- boa
- :)
- :)
- (...)
- (...)
- bem, tenho de bazar
- ya, eu tb.
- a gente vê-se
- ya, na boa
- bacano
- bacano
- :)
- :)
- xau
- :)
(...)
- dasse!
Fora do sítio.
Há dias assim e, em especial, noites, sempre antes de chegar a casa, à toca, e me refugiar nela deixando tudo e todos lá fora, dizia, há dias assim e, em especial, noites em que podia ligar a toda a gente nas listas de contactos dos meus dois telemóveis e, dissessem sim ou dissessem não, ou dissessem que o número que tentei contactar não tem voicemail activado, que, dissessem o que dissessem, não conseguiriam alterar o facto de que há dias assim e, em especial, noites em que, antes de chegar a casa, à toca onde me refugio, me sinto sózinha (com acento porque prefiro assim) e nada nem ninguém consegue alterar isso. Especialmente, se for Verão e o tempo estiver parecido com Novembro.
terça-feira, junho 26, 2007
Simples.
Eu estava bem, e estava tudo bem. Mas depois meti-me numa confusão que me trouxe de volta para o estado confuso de que eu achava que já tinha saído. É por isso que preciso de estar sózinha e longe de confusões. Preciso de silêncio, espaço, sol, água do mar e de ninguém, mas mesmo ninguém, a opinar. Vou de férias daqui a menos de uma semana e não levo ninguém comigo. Para evitar novas e futuras confusões. Para não me perder em mais ninguém.
Preciso de um abraço simples.
Preciso de um abraço simples.
segunda-feira, junho 25, 2007
The Porto experience.
Eu até me esqueço disto... do quão bom é curtir o S. João e do orgulho que é sentir-se a alma assim e em casa.
786 quilómetros e quatro noites mal dormidas depois, estou de volta ao desassossego de Lisboa e, confesso, dói-me tudo. Só não doi a alma, muito, porque foi bom ter ido lá cima, e só não ter ficado em casa (sim, passou-me pela fraca ideia) porque um amigo de Lisboa, que eu muito queria que tivesse vindo, insistiu que eu me divertisse por mim e por ele. Claro que também precisava de descansar, mas uma noite de S. João por gozar é muito mais dolorosa para a alma do que uma noite de S. João bem saltada o consegue ser para os meus esmifrados tendões de aquiles. Dói-me tudo, caraças...
786 quilómetros e quatro noites mal dormidas depois, estou de volta ao desassossego de Lisboa e, confesso, dói-me tudo. Só não doi a alma, muito, porque foi bom ter ido lá cima, e só não ter ficado em casa (sim, passou-me pela fraca ideia) porque um amigo de Lisboa, que eu muito queria que tivesse vindo, insistiu que eu me divertisse por mim e por ele. Claro que também precisava de descansar, mas uma noite de S. João por gozar é muito mais dolorosa para a alma do que uma noite de S. João bem saltada o consegue ser para os meus esmifrados tendões de aquiles. Dói-me tudo, caraças...
Tinha amigos espalhados pela cidade, mais amigos de Lisboa, curiosamente, mas é perfeitamente estúpido tentar encontrar seja quem for numa cidade invadida por milhares de foliões. Vai daí, desencantei uma carcacinha boa como eu, que também estava a anhar em casa mas com vontade de ser desencantado dali para fora, e fomos os dois. Ainda nos tentámos convencer que não nos queríamos meter no maralhal e tal, mas tá bem tá...
Começámos por assistir ao concerto dos GNR na Foz, entre os arbustos do fundo do Parque da Cidade, mesmo a chegar à praia. Eu já vi os GNR milhentas vezes, mas é especialmente divertido vê-los a actuar no fundo do jardim (era o que parecia) lá de casa, que era onde todos, eles e nós, nos sentíamos. O Reininho inventava as letras e desafinava como sempre, mas divertia-se, e nós com ele. Toda a gente a curtir, toda a gente a sorrir, como é sempre no S. João do Porto. Depois do concerto, eu sabia que tinha amigos a curtir em Miragaia e foi para lá que arrastei o Moss (fixem este nome, ele um dia vai ser famoso, a música dele até já passou na Antena 3, porque é mesmo bom, tem grande som e canta mesmo bem) para dentro de um taxi rumo à beira-rio. Oh pá... é tão boa a energia do S. João!!! Os bailaricos, os alhos porros, o entrecosto no pão, a Superbock aguada, e... eu sem martelo!! Mas não por muito tempo. Quem não tem martelo, pede emprestado... ou monta um dos despojos de guerra que se vão acumulando nas ruas e depois troca o martelo recauchutado por um mesmo à maneira, a troco de um sorriso, um bater de pestaninhas e uma beijoca repimpadinha. Ok, não precisei da beijoca, o moço preferia o vermelho e eu preferia o azul... eheheheh. E assim foi, até ser dia.
(as duas primeiras fotos são do FG, que eu só tinha o telemóvel e sabe lá Deus o que foi para conseguir focar fosse o que fosse.)
sexta-feira, junho 22, 2007
Manhã seguinte.
Em termos comparativos, seis copos de sangria afectam-me mais do que uma indigestão de macho.
quinta-feira, junho 21, 2007
Na roda como na vida.
Coro:
Na vida se cai
Se leva rasteira
Quem nunca caiu não é capoeira
Na capoeira
Eu cresci com o passado
Desse tempo tão ligeiro
Rápido como um piscar
(Coro)
Ontem eu era um menino iniciante
Um capoeira errante
Mais nunca deixei de treinar
(Coro)
Eu caí sim
Eu caí, me levantei
Tropeçei, caí de novo
Consegui, me afirmei
(Coro)
A vaidade é ruim pro capoeira
Faz ele se achar o bom
Não escapa da rasteira
Na vida se cai
Se leva rasteira
Quem nunca caiu não é capoeira
Na capoeira
Eu cresci com o passado
Desse tempo tão ligeiro
Rápido como um piscar
(Coro)
Ontem eu era um menino iniciante
Um capoeira errante
Mais nunca deixei de treinar
(Coro)
Eu caí sim
Eu caí, me levantei
Tropeçei, caí de novo
Consegui, me afirmei
(Coro)
A vaidade é ruim pro capoeira
Faz ele se achar o bom
Não escapa da rasteira
Escrevo.
A prova de que existe um momento certo para tudo é o trabalho que estou a curtir agora. Fazer as coisas fora de tempo não augura grandes resultados, para além de que garante uma experiência difícil.
Hoje voltei a trazer o meu mac pessoal para a agência. Tenho aqui um texto que ando a tentar terminar há meses. É uma biografia de 9 páginas para uma série de fascículos. Este é um texto que eu já tinha feito no mac da casa, mas que um dia desistiu de viver e me fez perder todos os conteúdos criados em meses de trabalho, meu e de outros (não, não havia backups, nossa culpa, nossa culpa). Vai daí, tive de o refazer, a este e a outro. O outro senhor ainda vá, foi um bailinho. Este é um osso duro de voltar a roer. A porra do texto é complicada porque o gajo que o protagoniza é um gajo complicado, com mais vidas que um gato, e eu já vou na minha segunda só a tentar recontar-lhe as aventuras. Enfim, hoje decidi que vou pegar o tourito pelos cornos e voltar à carga.
Do mal o menos, tenho o MEU mac, e não aquela coisa janelosa e estranha com teclas a quem chamam PC (Pior que Caca).
Pego no texto. Já escrevi umas sete páginas. Releio o que escrevi e... quando não se fazem as coisas com gosto, isso nota-se. Toca a editar, acrescentar um bocadinho ali, retirar um parágrafo aqui, perguntar-me como fui capaz de escrever semelhante trampa, surpreender-me com o adianto que até já levava. Mas até está a ser bom. Estou a gostar, está a dar-me prazer escrever isto... aquilo. Nem preciso voltar a pesquisar a vida do senhor, já a sei de cor. É só escrever para a frente.
Há muito que não escrevia assim um such-a-humongously-long-copy e estou a gostar. É bom fazer algo que se sabe que até se tem algum talentozinho e que, isso, ninguém nos tira. E porque não é um texto criativo não está sujeito a opinanços ligeiros.
É bom estar aqui. É reconfortante. É bom escrever. Por isso escrevo, e gosto. :)
Fico por aqui.
Hoje voltei a trazer o meu mac pessoal para a agência. Tenho aqui um texto que ando a tentar terminar há meses. É uma biografia de 9 páginas para uma série de fascículos. Este é um texto que eu já tinha feito no mac da casa, mas que um dia desistiu de viver e me fez perder todos os conteúdos criados em meses de trabalho, meu e de outros (não, não havia backups, nossa culpa, nossa culpa). Vai daí, tive de o refazer, a este e a outro. O outro senhor ainda vá, foi um bailinho. Este é um osso duro de voltar a roer. A porra do texto é complicada porque o gajo que o protagoniza é um gajo complicado, com mais vidas que um gato, e eu já vou na minha segunda só a tentar recontar-lhe as aventuras. Enfim, hoje decidi que vou pegar o tourito pelos cornos e voltar à carga.
Do mal o menos, tenho o MEU mac, e não aquela coisa janelosa e estranha com teclas a quem chamam PC (Pior que Caca).
Pego no texto. Já escrevi umas sete páginas. Releio o que escrevi e... quando não se fazem as coisas com gosto, isso nota-se. Toca a editar, acrescentar um bocadinho ali, retirar um parágrafo aqui, perguntar-me como fui capaz de escrever semelhante trampa, surpreender-me com o adianto que até já levava. Mas até está a ser bom. Estou a gostar, está a dar-me prazer escrever isto... aquilo. Nem preciso voltar a pesquisar a vida do senhor, já a sei de cor. É só escrever para a frente.
Há muito que não escrevia assim um such-a-humongously-long-copy e estou a gostar. É bom fazer algo que se sabe que até se tem algum talentozinho e que, isso, ninguém nos tira. E porque não é um texto criativo não está sujeito a opinanços ligeiros.
É bom estar aqui. É reconfortante. É bom escrever. Por isso escrevo, e gosto. :)
Fico por aqui.
E o que é que salva uma noite naufragada?
Um belíssimo episódio de "Sex in the City"!!!
Aaaaaahhh......zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz...
Aaaaaahhh......zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz...
:S
E eis que uma noite normalíssima se transforma numa noite em que não me apetece dormir.
E ligo o computador e disparato sem bolinha no canto superior esquerdo, e converso ao telemóvel com um amigo e analiso o percurso recente da minha vida com uma amiga que vem acompanhado a série ao vivo e a cores, e depois carrego o telemóvel e mando uma mensagem querida e depois está tudo bem e deixa andar e pronto.
Continuo entediada com a minha vida, agora com mais motivos ainda. Pode não ser monótona, mas é repetitiva pa caraças. E isso tira-me o sono... Eu devia estar a aproveitar melhor esta noite e o dia de amanhã e todas as horas seguintes e estou aqui.
Merda.
E o post que vais ler a seguir foi o post que escrevi antes.
E ligo o computador e disparato sem bolinha no canto superior esquerdo, e converso ao telemóvel com um amigo e analiso o percurso recente da minha vida com uma amiga que vem acompanhado a série ao vivo e a cores, e depois carrego o telemóvel e mando uma mensagem querida e depois está tudo bem e deixa andar e pronto.
Continuo entediada com a minha vida, agora com mais motivos ainda. Pode não ser monótona, mas é repetitiva pa caraças. E isso tira-me o sono... Eu devia estar a aproveitar melhor esta noite e o dia de amanhã e todas as horas seguintes e estou aqui.
Merda.
E o post que vais ler a seguir foi o post que escrevi antes.
Post mesmo mesmo sem filtro.
Foda-se, caralho, merda... que a língua portuguesa é mesmo limitada quando se trata de ventilar... uma ligeira indisposição, ok, raiva mesmo. E frustração. Muita frustração-caralho-merda-foda-se-pro- caralho-desta-merda. Foda-se. Caralho. Pontos de exclamação!!!
Fartei-me, merda, fartei-me desta merda. Estou chateada, estou mesmo muito chateada porque não me escuto e faço merda mesmo sabendo que vou cair na merda, mas faço na mesma porque pode ser que, afinal, não seja merda. Mas é, caralho. É. E foi merda da boa, saiu foi do cú errado. Foda-se. Merda... chatice!...
Que pena... que pena mesmo, caraças. Fosca-se, raios! Tenho muita pena. Mas eu já sabia que ia ser assim. Mais cedo ou mais tarde ia dar nisto.
Foda-se. Quando é que eu vou ter uma hipótese sem espinhas? Foda-se. Caralho. Merda... merda.
Merda, merda, merda.
Agora vou adormecer mesmo muito chateada, e acordar na merda.
Foda-se. Merda.
Próximo!
...CARALHO!!!
Fartei-me, merda, fartei-me desta merda. Estou chateada, estou mesmo muito chateada porque não me escuto e faço merda mesmo sabendo que vou cair na merda, mas faço na mesma porque pode ser que, afinal, não seja merda. Mas é, caralho. É. E foi merda da boa, saiu foi do cú errado. Foda-se. Merda... chatice!...
Que pena... que pena mesmo, caraças. Fosca-se, raios! Tenho muita pena. Mas eu já sabia que ia ser assim. Mais cedo ou mais tarde ia dar nisto.
Foda-se. Quando é que eu vou ter uma hipótese sem espinhas? Foda-se. Caralho. Merda... merda.
Merda, merda, merda.
Agora vou adormecer mesmo muito chateada, e acordar na merda.
Foda-se. Merda.
Próximo!
...CARALHO!!!
quarta-feira, junho 20, 2007
Post com corações. Para ti, ti, e para ti.
Eu estou a gostar muito de ti. E de ti e de ti e de ti.
De vocês (tu, tu, tu, tu e tu, e ainda vocês os dois, e vocês dois e, claro, mais vocês dois) também. Como gosto de acordar de manhã e, pela hora de almoço estar com o coração grande e cheio de calorzinho bom quando me lembro do quando eu gosto de ti e de ti e de ti, ainda que já não te telefone há muito tempo, não te ligue nunca, tenha deixado de escrever, jamais apareça e passem eternidades sem que te diga alguma coisa. E claro que, quando estou contigo, nem sempre mostro o quando és importante para mim, mas tu sabes, tu tens de saber, e se achas que não, desengana-te. Desculpa se não te dou toda a atenção que mereces, se não estou perto de ti, se não te falo no msn, mas penso em ti mais vezes do que possas imaginar. E depois tu, de quem eu gosto desde que te vi pela primeira vez e cuja afeição vem crescendo, sem que eu tenha pejo de dizer que gosto mesmo de ti. Sei que não me vais entender mal. Já pensei em esconder tudo isto de ti, de ti e de ti, mas sou como sou, tudo e nada ao mesmo tempo, por defeito e por excesso, mas sempre de boa intenção, mesmo que um bocado esparramada e trapalhona, por isso aguenta-te como puderes. E tu também, e tu. Porque eu gosto de gostar, e porque gosto dos motivos que me dás para gostar de ti. E de ti.
segunda-feira, junho 18, 2007
Dejá ecrit.
Ando entediada.
Sim, outra vez. Sim, outra vez e apesar de algumas novidades importantes... ok, só uma, mas eu não conto. Ainda assim, ando com falta de novidade.
Preciso de um novo desafio. Aquilo que faço há muito que não me preenche, mas agora nem as pessoas me motivam, não me espicaçam nem fascinam, nem sequer bulem comigo.
Já olho para tudo com uma sensação de dejá vu, de "já sei onde isto vai parar" ou "outra vez...". Ando com ganas de saltar do precipício outra vez, de sentir a adrenalina, ainda que não me sinta com muita energia para carregar o arnês até ao alto da montanha. Que tédio...
Desculpem a falta de posts, mas ando mesmo desligadinha e, francamente, não há filmes de jeito para postar.
Sim, outra vez. Sim, outra vez e apesar de algumas novidades importantes... ok, só uma, mas eu não conto. Ainda assim, ando com falta de novidade.
Preciso de um novo desafio. Aquilo que faço há muito que não me preenche, mas agora nem as pessoas me motivam, não me espicaçam nem fascinam, nem sequer bulem comigo.
Já olho para tudo com uma sensação de dejá vu, de "já sei onde isto vai parar" ou "outra vez...". Ando com ganas de saltar do precipício outra vez, de sentir a adrenalina, ainda que não me sinta com muita energia para carregar o arnês até ao alto da montanha. Que tédio...
Desculpem a falta de posts, mas ando mesmo desligadinha e, francamente, não há filmes de jeito para postar.
quinta-feira, junho 14, 2007
terça-feira, junho 12, 2007
Antes de eu existir, já tinha sido inventada.
ENFP - "Journalist". Uncanny sense of the motivations of others. Life is an exciting drama. 8.1% of total population. |
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Description:
ENFP
outgoing, social, disorganized, easily talked into doing silly things, spontaneous, wild and crazy, acts without thinking, good at getting people to have fun, pleasure seeking, irresponsible, physically affectionate, risk taker, thrill seeker, likely to have or want a tattoo, adventurous, unprepared, attention seeking, hyperactive, irrational, loves crowds, rule breaker, prone to losing things, seductive, easily distracted, open, revealing, comfortable in unfamiliar situations, attracted to strange things, non punctual, likes to stand out, likes to try new things, fun seeker, unconventional, energetic, impulsive, empathetic, dangerous, loving, attachment prone, prone to fantasy
favored careers:
performer, actor, entertainer, songwriter, musician, filmmaker, comedian, radio broadcaster/dj, some job related to theater/drama, poet, music journalist, work in fashion industry, singer, movie producer, playwright, bartender, comic book author, work in television, dancer, artist, record store owner, model, freelance artist, teacher (art, drama, music), writer, painter, massage therapist, costume designer, choreographer, make up artist
disfavored careers:
data analyst, scientist, researcher, financial advisor, business analyst, govt employee, office manager, mathematician, investment banker, office worker, computer tech, it professional, network engineer, strategist
quinta-feira, junho 07, 2007
quarta-feira, junho 06, 2007
Move to trash... yet again.
Na era digital, as fotos são tão efémeras como as pessoas que nelas aparecem. Há muito que desisti de as imprimir. Agora começo a abster-me de as tirar de todo. É que começo a cansar-me de apagar fotos de pessoas potencialmente importantes mas que, afinal, não o chegaram a ser. É melhor assim e não gasto o disco.
Laissez faire...
Confesso que gosto pouco de ser o cravo na mesma história da ferradura, mas pronto...c'est la vie, c'est la guerre, c'est l'amour, c'est la mesme treta de sempre. É deixar fluir...
terça-feira, junho 05, 2007
Da ilha dos amores.
Cheguei!
Estou muito ensonada, algo pisada, mas apenas ligeiramente tostada pelo sol, já que o tempo passado entre as núvens e debaixo das estrelas dominou a agenda dos dias... cortesia dos quatro amores que preencheram o meu tempo, me entupiram as orelhas de comentários machistas à minha condução, e que me trataram nas palminhas, de tal forma que tenho os hematomas para o provar e até o registo dentário de um deles impresso num dos braços, mas que, apesar de tudo, não podiam ter sido melhores companheiros de viagem.
Dormi pouco, mas isso foi por opção. Repeti o pequeno almoço várias vezes e falhei algumas outras refeições. Tomei banho de mar, de lagoa, de caldeira e nas furnas, estas últimas às três e às quatro da manhã. Ri muito, chateei-os com as minhas histórias e entrei para a deles. Dei aú, dei queixada, dei armada, dei espectáculo directamente para a rádio, dei um trambolhão que ninguém me deixa esquecer. Joguei capoeira. Vi a capoeira crescer em corações puros e generosos, guiados por uma mulher batalhadora, capoeirista, mãe, esposa e mulher de armas, para quem um "obrigado" e "parabéns" são palavras apenas indicativas do reconhecimento que merece por tudo o que fez, faz e alimenta com o amor que transmite.
S. Miguel é uma ilha linda, onde a beleza está em cada elemento da paisagem, e nas pessoas inclusivé.
Esta foi uma viagem ansiada, foi uma viagem de recomeço, um ponto de partida com destino a um lugar onde a natureza nos preenche os sentidos e nos abre o coração. Voltei e, um dia destes, volto lá.