Férias e um sofá novo.

É a minha vez nos teus sapatos.

Há um ano atrás pediste-me uma ajuda, um sacrifício, um apoio para uma coisa que estavas a fazer e que era simplesmente enorme. Eu disse logo que sim, e fiz o que pude. Logo a seguir, quis partilhar algo contigo. Algo que era bom para mim e que te faria bem a ti. Queria a tua companhia porque eras minha amiga, e queria fazer-te bem porque era tua amiga. Disseste que não. E eu insisti, mostrando-te ainda mais argumentos pelos quais seria muito bom que viesses comigo. E tu lá disseste que sim, e eu acreditei. Mas quando chegou o momento, disseste que não. E não vieste. Mas eu fui, e, uma vez lá, voltei a pedir-te que te juntasses a mim. E tu disseste que não, pela milionésima vez, como te era natural dizer sempre que não. Eu não entendia como era possível, e magoava-me.
Hoje teria um convite para ti. Mas não to faço. E não aceito nenhum dos teus, agora com uma naturalidade que me é estranha, sem o mínimo remorso ou tentativa de me justificar. 'Não' é a resposta natural. Como tu fazias comigo. Agora entendo-te. Ficámos assim, e tenho pena. Mas será que tu tens?

Numa outra altura, numa outra vida, era eu que irreflectidamente dizia sempre que não à mesma pessoa. Essa pessoa também já não me faz convites.
É a minha vez nestes estúpidos sapatos.

É mais ou menos isto.

..."A sensação que eu tenho é que estava ao pé da linha do comboio a vê-los passar. Eu tinha sido atropelada por um, assim como a outra senhora que não sofreu um arranhão. Eu, como sou trapalhona, andei aos trambolhões debaixo do comboio (mas que bela imagem) e acabei toda partida, arranhada e dolorida. E eis que dou por mim, ao pé da linha, meia assustada, meia desinteressada de apanhar nova boleia, quando sou arrastada por um comboio que passa. A modos que sou arrastada pelo cangote. Mas o comboio não é o TGV do costume, é mais uma daquelas máquinas a vapor, à antiga, sólida, calma, pausada.
Pouca terra, muita terra, a viagem não é má, não senhor, nem estou de todo desconfortável. Mas não me estava nada a apetecer viajar, mudar de sítio, apanhar boleias fosse para onde fosse. Mas fui apanhada, a paisagem é bonita, o destino não deve ser o pior de todos, também não tenho grande força para me soltar, e não pago bilhete. Posso até gostar do sítio para onde me dirijo, quem sabe. É deixar-me ir. Entretanto, aprecio a viagem..."

Command+V

Rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina, rotina rotina, rotina,...
...e sim, este post foi produzido com recurso a copy/paste
(leia-se cópi-peisst).

Massage me, please.

Oh coisinho,... vamos partir tudo? vamos? é pra onde?
É para aqui.
Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhh...

O elogio:

..."és o molho que embebe as francesinhas..."


(LOOOOLLLOLLLOOLLL... silvia a rebolar no chão a rir... aaahhhhh... eu não aguento... desculpa, mas como tb n sei quem és... aaaahhhhaha... muito engraçada essa imagem!!!
E indigesta, não?
MEDO.)

Estou lá.

Ou o mundo está a rodar ao contrário, ou os planetas enganaram-se no alinhamento, ou eu estou mesmo em alta!! É que já não sei o que faça com todo este meu charme...!

Mais...!

E eis que, numa altura em que tenho conhecido pessoas muito interessantes e me sinto a entrar numa learning curve lenta, mas existente (acreditem que preferia uma escalada vertiginosa, mas à falta dela, haja alguma ascenção, muito por minha iniciativa e alguma sorte com as pessoas que tenho encontrado - mas isto agora é um aparte interminável que não interessa nada), que olho para as poucas coisas que estão menos bem na minha vida. "Menos bem", o que significa que acredito que conseguirei resolvê-las, ou então, se não depender de mim, já desisti de as demover do erro.
Basicamente acho que aprendi, finalmente, a gerir as expectativas. Gosto de mim, tudo o resto é relativo. Só tenho o que mereço, e a medida parece-me justa. Não tenho forçamente de estar onde todos querem chegar. Se se proporcionar, aproveitarei. Se não, continuarei a mandar postais na desportiva. Something's got to give sometime. Tenho mais é que apreciar a viagem dos meus dias. E Lisboa tem tido dias cada vez melhores. Sinto-me contente com as ruas que já conheço, com os sítios que vou apreciando realmente, e todos os minutos em que caminho pela calçada portuguesa sem escorregar (melhor escolha de solas), com um sorrisinho no rosto e coraçãozinho aquecido por pessoas que fazem cada vez mais sentido. O trabalho não ata nem desata, o que me chateia, mas já aprendi a relativizar e nem tudo é triste, quanto muito, é fado. Aquilo que vou conseguindo concretizar como mais ou menos idealizei, convence o cliente, o que me faz pensar que até tenho algum talentozinho e que não sou tão tontinha quanto possa dar a entender. Dá pro gasto.
Aquilo que digo também parece ser escutado por quem interessa. A coisa tem retorno e isso é o que é importante.
Vem aí o tempo bom. Eu sei.
Gostava mesmo de aprender mais.

Yep.

Your Personality Cluster is Extraverted Intuition

You are: A true wordsmith - a master of words. Original, spontaneous, and a true inspiration. Highly energetic, up for any challenge. Entertaining and engaging, both to friends and strangers.

What's Your Personality Cluster?

E tudo fica perdoado.

Tem uma boa vida.

Estou f*****. Desculpem, mas não há asteriscos que o disfarcem. É que não há paciência para quem lê este blog e se acha no direito de me exigir isto ou aquilo, julgar, apontar seja o que for, quando NEM SEQUER ME CONHECE!!!
Que os meus amigos opinem, força! Que os conhecidos se divirtam, é na boa. Que os comentadores comentem, é o que se espera. Mas que gente que lê o blog todo, sem jamais deixar um comentáriozinho, que vá pesquisar-me na net, que junte A com B e ache que completou o abecedário, debitando-o em emails como se eu não tivesse mais nada que fazer, senão responder-lhes assim que os vejo, e que como prémio exija a minha presença, sob pena de ficar extremamente magoado e triste com a minha recusa ou silêncio, é que não há paciência. Como se não fosse suficiente, essas pessoas ainda se acham no direito e na propriedade de decidir que eu sou má pessoa, vil mesmo, cega e cepa quando falho em me fascinar de igual modo pelas suas personalidades.
Oh pázinhos, olhem, aqui: ESTÚPIDOS!
(Vá, agora já vos dei razão para me detestarem. Quem é amiguinha, quem é? Eu não sou.)

É deficit.

Ponham uma miúda toda emocional a fazer um anúncio completamente racional. É doloroso.
E neste momento, um melro se passeia junto à minha janela.

Or somewhere in between.

Há duas coisas de eu gosto MUITO:

Uma, são as palavras bem aplicadas.
A outra, the Queen's english.

Juntem as duas num homem com um humor inteligente e... ah, se o John Cleese fosse 50 anos mais novo....

John Cleese's Letter to America
To the citizens of the United States of America

In light of your failure to elect a competent President of the USA and thus to govern yourselves, we hereby give notice of the revocation of your independence, effective immediately. Her Sovereign Majesty, Queen Elizabeth II, will resume monarchical duties over all states, commonwealths and other territories (except Kansas , which she does not fancy), as from Monday next. Your new prime minister, Tony Blair, will appoint a governor for America without the need for further elections. Congress and the Senate will be disbanded. A questionnaire may be circulated next year to determine whether any of you noticed. To aid in the transition to a British Crown Dependency, the following rules are introduced with immediate effect:
1. You should look up "revocation" in the Oxford English Dictionary. Then look up "aluminium," and check the pronunciation guide. You will be amazed at just how wrongly you have been pronouncing it.
2. The letter 'U' will be reinstated in words such as 'colour', 'favour' and 'neighbour.' Likewise, you will learn to spell 'doughnut' without skipping half the letters, and the suffix "ize" will be replaced by the suffix "ise."
3. You will learn that the suffix 'burgh' is pronounced 'burra'; you may elect to respell Pittsburgh as 'Pittsberg' if you find you simply can't cope with correct pronunciation.
4. Generally, you will be expected to raise your vocabulary to acceptable levels (look up "vocabulary"). Using the same twenty-seven words interspersed with filler noises such as "like" and "you know" is unacceptable and inefficient form of communication.
5.There is no such thing as " US English." We will let Microsoft know on your behalf. The Microsoft spell-checker will be adjusted to take account of the reinstated letter 'u' and the elimination of "-ize."
6. You will relearn your original national anthem, "God Save The Queen", but only after fully carrying out Task #1 (see above).
7. July 4th will no longer be celebrated as a holiday. November 2nd will be a new national holiday, but to be celebrated only in England . It will be called "Come-Uppance Day."
8. You will learn to resolve personal issues without using guns, lawyers or therapists. The fact that you need so many lawyers and therapists shows that you're not adult enough to be independent. Guns should only be handled by adults. If you're not adult enough to sort things out without suing someone or speaking to a therapist then you're not grown up enough to handle a gun.
9. Therefore, you will no longer be allowed to own or carry anything more dangerous than a vegetable peeler. A permit will be required if you wish to carry a vegetable peeler in public.
10. All American cars are hereby banned. They are crap and this is for your own good. When we show you German cars, you will understand what we mean.
11. All intersections will be replaced with roundabouts, and you will start driving on the left with immediate effect. At the same time, you will go metric immediately and without the benefit of conversion tables. Both roundabouts and metrication will help you understand the British sense of humour.
12. The Former USA will adopt UK prices on petrol (which you have been calling "gasoline") - roughly $6/US gallon. Get used to it.
13. You will learn to make real chips. Those things you call French fries are not real chips, and those things you insist on calling potato chips are properly called "crisps." Real chips are thick cut, fried in animal fat, and dressed not with mayonnaise but with vinegar.
14. Waiters and waitresses will be trained to be more aggressive with customers.
15. The cold tasteless stuff you insist on calling beer is not actually beer at all. Henceforth, only proper British Bitter will be referred to as "beer," and European brews of known and accepted provenance will be referred to as "Lager." American brands will be referred to as "Near-Frozen Gnat's Urine," so that all can be sold without risk of further confusion.
16. Hollywood will be required occasionally to cast English actors as good guys. Hollywood will also be required to cast English actors to play English characters. Watching Andie MacDowell attempt English dialogue in "Four Weddings and a Funeral" was an experience akin to having one's ears removed with a cheese grater.
17. You will cease playing American "football." There is only one kind of proper football; you call it "soccer". Those of you brave enough will, in time, will be allowed to play rugby (which has some similarities to American "football", but does not involve stopping for a rest every twenty seconds or wearing full kevlar body armour like a bunch of nancies).
18. Further, you will stop playing baseball. It is not reasonable to host an event called the "World Series" for a game which is not played outside of America . Since only 2.1% of you are aware that there is a world beyond your borders, your error is understandable.
19. You must tell us who killed JFK. It's been driving us mad.
20. An internal revenue agent ( i.e. tax collector) from Her Majesty's Government will be with you shortly to ensure the acquisition of all monies due backdated to 1776.
Thank you for your co-operation.
John Cleese


colado do blog da Minhoca

De que é que tens medo?

Quando me perguntaste isto, eu não te soube responder. Na verdade, na altura, não sentia medo de nada.
Hoje, lembrei-me daquilo que realmente me assusta: As pessoas e o efeito que as pessoas conseguem ter em mim, das mais importantes às mais insignificantes, bastando para tal que eu repare que elas existem. E de ser injusta com umas e outras. E elas comigo.

Pessoas serão sempre pessoas.

Quando uma pessoa entra na minha vida, passa a fazer parte dela.
Infelizmente para mim, não consigo apagar pessoas como se, simplesmente, não passassem de contactos de messenger ou números de telemóvel.

...

É verdadeiramente difícil recuperar de um post tão m...doso como o anterior, mas eu acredito que sim, que será possível.

Insiste.

- "Então, vamos lá empurrar este blog prá frente..."

Queria a tarde de Quinta-feira.

É impressionante como são curtos os meus momentos de paz de espírito. Tenho recordação de alguns, mas, esses, fiz o esforço para os reter na memória e recordar em momentos como o actual. Há sempre alguém a cutucar-me, sempre alguém a mexer-me com as expectativas, sempre alguém a tentar vender alguma coisa, a fazer-me duvidar ou a esperar algo de mim. Às vezes, só queria ser deixada em paz.
Quase sempre só queria deitar a minha cabeça no teu colo e sentir que não te ficarei a dever esse momento.

A espera.

Não gosto de fazer as coisas porque tenho de as fazer. Não me importo nada de fazer aquilo a que reconheço propósito, utilidade ou justificação. Não suporto a tua suspeição de que não farei aquilo que devo. A minha vontade é confirmar a tua suspeição. Só assim, alcançarás a satisfação e eu, finalmente, te reconhecerei razão.

"inteligente" é o novo "gira".

Hoje em dia, quando um homem quer cativar uma mulher, diz que ela, para além de gira, é INTELIGENTE.

Pois aos homens que julgam que as mulheres inteligentes são uma raridade, e que inteligente é uma característica diferenciadora da concorrência, queria apenas dizer que o que torna uma mulher burra é estar acompanhada do homem errado.

Mais do mesmo não é demais.

Alguém é mesmo nossa amiga... cliquem no título do belo post.
Há mais aqui.

Ontem, o dia deixou-me assim.

Quem anda aí?

E de repente pedem-te para abrir, pedem-te para entrar, sem saber muito bem como nem para onde nem para quê. E tu sabes que até era bom, que até tens essa leve lembrança guardada algures lá para os fundos, já que lembrança pesada está bem na tua frente qual parede inexpugnável e descida sobre a entrada com um peso esmagador. Tu achas que podes subi-la e que depois consegues abrir, e fazes de tudo, mas sabes que sózinha não vais conseguir e convences-te de que a intenção é o que conta e não há ninguém para te assistir. E depois olhas pela janela cujas grades te parecem lâminas e sabes que, se te atreves a cortar caminho por ali, ficas feita em tiras.

A pedido de várias famílias.

Para começar bem esta Segunda-Feira.

(aaaaaaaaahhhhhhh... *suspiro*...*suspiro*... pra ver se me inspiro)

Domingo soube-me a Porto.

Este foi um dos melhores Domingos em Lisboa, desde há muito tempo.
Soube-me a Porto.
Primeiro, fui ver o mar, depois fui tomar pequeno almoço ao sol e conversar, conversar, conversar (Gostei muito, também, puto). Depois, no caminho de regresso, fui jogar uma partidinha de ténis, espontânea, nada planeada e prontamente aceite por um amigo do Porto (és mesmo do coração, simples, descomplicado e muito azul e branco, como só a gente do Norte sabe ser). Seguiu-se o jogo do Porto, assistido com toda a atenção e acompanhado de uma petiscada plural com pessoal do Porto (cidade e clube) e uma bela comitiva de alentejanos do Sporting e do Benfica, na tasca do sr. Aguinaldo, homem do Norte, de Viana do Castelo, mais propriamente, portista e especialista em arroz de lampreia. Houve berros, desafios e largo uso de interjeições regionais, bem como Superbock e Sagres sem discriminação. Enquanto isso, o FCP fez o obséquio de oferecer um golito ao Benfica, que os moços rematavam que se fartavam mas não estavam a dar com a baliza. Pois é. Nós, gente do Norte somos assim mesmo: gostamos de oferecer sempre qualquer coisinha aos anfitriões... Cada um dá o melhor que pode e sabe, não é?

Regalei-me.