sexta-feira, setembro 30, 2005

Outro post sobre outro Porto.

Quem não viu, tem de ver. Há, por cá, um Super-Hiper-Ultra-Dragão, de bigode e grande penca, que é o orgulho e contentamento na nossa praça das Áuntas. Sempre vestido a rigor com a camisola oficial da época, o fato de treino da equipa, a sapatilhinha azulinha que o Deco anunciava, meia com o emblema, faz-se transportar pela cidade, aos domingos e outros dias da semana, em seu Renault 5, pintadinho e repimpadinho em tons de azul e branco, com estofos em, adivinharam, azul e branco, com cachecóis do FêCêPê a emoldurar as almofadinhas azuis e brancas nos bancos traseiros azuis e brancos, e todos os peduricalhos azuis e brancos à venda na Loja Azul (e branca) devidamente dependurados no retrovisor, e ainda a santinha em roupagens, a bere, pois é, azuis e brancas.
Isto seria tudo muito normal e passaria quase despercebido se não fosse pelo Dragão - um DRAGÃO MESMO, feio, assustador, cheio de escamas e picos no dorso azul e branco, de boca aberta, linguinha bifurcada, e garras em riste, feito em gesso, ou plástico, ou lá o que é, com cerca de 40 cms de altura e atarrachado ao capô da viatura!!!
É um espectáculo!!!! E é de respeitar, carago!
Um dia eu tiro uma foto. E posto aqui, ok?

(este post era originalmente um comentário que fiz no Asterisco . Isto é assim, as ideias nascem onde tiverem de nascer.)

quinta-feira, setembro 29, 2005

O que vem por acréscimo.

Procuro casa, procuro emprego, procuro homem, procuro cidade.
Só não me procuro a mim mesma porque já me encontrei.

Eu não sei, mas quer-me parecer...

... que um dia, toda a gente vai querer viver no Porto.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Évora 2005.


No Encontro de Capoeira - Évora 2005, organizado pelo Mestre Umói do Grupo União na Capoeira e aproveitado até ao tutano por nós, da Arte de Gingar. Foi muito bom. A próxima edição já está a demorar.
(na foto, depois da aula de Hidrocapoeira, até parece que sei o que faço, ehehe)

No final do evento, uma mão cheia de Arte de Gingar: Mindinho, Manteiga, Professor Felipe, Pedro e Pingo.

(in)Famous.

O meu blog precede-me.

Posto.

Há pessoas que vale mesmo a pena conhecer. Pessoas que nos tocam, nos afectam, nos ensinam sobre si mesmas, sobre nós próprios, sobre a vida. Pessoas únicas que nos ajudam a quebrar a redoma da multidão. Pessoas que nunca ficam por muito tempo, mas que o tempo que nos dedicam, honesto, intenso, com o bom e o mau e sem expectativas ou comprometimentos, nos afecta para sempre.

E, pronto, aqui ficou um post pensativo e filosófico.

The split blogging personality type.

Your Blogging Type Is Clever and Witty

Of all blogging types, you're the best with words. Almost every blog post you write has legendary quality.
You have a perverse sense of humor and often play devil's advocate. Impatient and picky, you tend to go off on funny rants from time to time.


Mas, nos outros dias....

Your Blogging Type is Pensive and Philosophical

You blog like no one else is reading... You tend to use your blog to explore ideas - often in long winded prose.
Easy going and flexible, you tend to befriend other bloggers easily. But if they disagree with once too much, you'll pull them from your blogroll!

terça-feira, setembro 27, 2005

Três ratos cegos.


Era uma vez uma ratazana careca e dois ratinhos de laboratório, gordos, anafados, muito burros, servis e habituados a todo o tipo de sevícias físicas e intelectuais. Os três usavam fato. Naquele dia, a ratazana, encolhida, parecia mais pequena e mais careca do que o costume. Os outros dois iam levar no cu a seguir se não fizessem exactamente o que a ratazana lhes ordenara. Era assim a vida no esgoto. E eles viviam-na como se não houvesse amanhã.

Silvia Com Filtro #2

"Oh, Sílvia, diz-me lá, tu não me achas um homem interessante?"
A própria estrutura da pergunta já conduzia para a única resposta que me ia na cabeça: Não!
Naquela mesa de almoço, qualquer um era mais interessante do que ele, e até mesmo os empregados do restaurante faziam melhor figura. Eu sorria e metia uma nózinha de pão à boca, enquanto buscava outras palavras que não fossem: na verdade, M., fazes-me lembrar um leitãozinho no cio e com a barba por desfazer. Tens um cu gordo que é acentuado pelas calças do fato pindérico que usas. Nunca hás-de ter estilo na vida, e usas suíssas de paneleiro. Querias ser o Bruce Springsteen, mas só consegues dar ares de cantor romântico, e tua voz é simplesmente irritante.... Mas como sou simpática e tenho muita consideração pelos sentimentos alheios, lá concedia: "Tu...err... tu tens um estilo muito próprio".

When it rains, it pours!

De repente, lembraram-se todos de mim. Deve ser aquela altura do ano, outra vez...

segunda-feira, setembro 26, 2005

Mac versus PC #1

Ele - Sabes mexer com PC's?
Eu - Hmm. Com luvas de boxe...?

Apagar o girassol.

Ontem foi o aniversário da mais querida das minhas amigas. Conhecemo-nos há... (glup)... uns 28 anos, deve ser. Ela fazia 31, mas isso agora não interessa nada.
Interessa que não existe shopping no mundo onde eu lhe possa comprar uma prenda material que exprima o carinho que tenho por ela. Queria oferecer-lhe algo de especial, por isso, toca de varar a noite a fazer uma gracinha no computador que haveria - e haverá, porque correu tudo mal em termos logísticos - de virar... "o presente" (não, não vou revelar).
Com uma hora e meia já de atraso, e aceitando o facto de que, se insistisse nos meus intentos, iria chegar à festa só lá para as 10 da noite, sucumbi à oferta consumista. Sucumbi, mas nem tanto.
Lembrei-me de lhe oferecer uma flor. Só não podia ser uma flor qualquer.
Um girassol. Um enorme girassol. Um belíssimo girasol que fosse bem para além do conceito de florzinha-olha-como-é-linda-e-como-eu-gosto-de-ti-e-como-eu-fiquei-bem-por-trazer-um-raminho.
Menos mal. Havia 3 girassois na florista, um dos quais a perder pétalas. Sobravam 2.
A pouca experiência que tenho de floristas, ensinou-me a confiar no bom gosto delas e na arte de arranjos florais, algo que acho fascinante. Entreguei-lhe o girassol com um pé de metro e coisa e esperei.
A mulher demorou menos de cinco minutos a devolver-me um raminho pequenino, contido, com um cordãozinho de reposteiro atado ao caule que agora tinha pouco mais de 30cms.
Fiquei a olhar para aquilo, e ela começou a mexer na máquina registadora.
- "Olhe menina, vai-me desculpar, o meu dia está mesmo a correr muito mal. Sabe, eu escolhi o girassol porque é grande. E este girassol... bem, este girassol ficou a parecer-se com um malmequer..."
- "Mas, assim é mais prático para caber na jarra...!"
- "Em qual jarra, menina?"
Olhei em volta e constatei que todos os arranjos tinham o mesmo comprimento e todos cabiam, na perfeição, nas jarras, todas iguais e do tamanho de copos de cerveja, que havia na loja. Todas iguais: rosas, malmequeres, jarros e agora um girassol. Senti-me sufocada e quis defender a diferença do girassol.
Voltei à carga, tentando não deitar tudo a perder.
- "Menina, não se preocupe com a jarra, porque eu também não me preocupo. Preocupe-se com a apresentação. Preciso de apresentação, de dar nas vistas, entende? Por isso escolhi um girassol, um girassol com um pé de metro e meio.
- "Bem, posso sempre arranjar-lhe o outro."
-" :) Se fizer o favor... :)"
A mulher foi e dedicou-se a enfaixar o girassol em folhagens e ramadas, todas muito tristes e muito contidas. Ao menos, sobraria o girassol.
Eu não tinha sorte, mas tenho esperança. Aquela mulher só tem as jarrinhas lá da loja.
Paguei a ninharia correspondente e afastei-me, tentando não roçar o girassol em nenhuma das pessoas que não têm mais nada que fazer a um domingo à tarde senão roçar-se, umas nas outras, num shopping de província.

Cortar curto o pé do colorido e altaneiro girassol. Tolhê-lo, contê-lo, conformá-lo. Vidinha tristinha, assim.
Se calhar, sou só eu. Acho que ando a ler demais nas atitudes das pessoas...

sábado, setembro 24, 2005

Dúvida blogosférica.

O que é que vos atrai neste blog?

sexta-feira, setembro 23, 2005

Glu-glu... GASP!... Gluuuu!!!


Porque raio é que me sinto sempre um peixinho fora de água?
Será a minha intolerância a águas paradas? A águas turvas?
A águas de bacalhau?

quinta-feira, setembro 22, 2005

Seca Extrema.

Nada acontece por acaso. Se repararmos bem, cada situação na nossa vida resulta invariavelmente numa aprendizagem. E essa aprendizagem, no seu devido tempo, terá uma utilidade. Uns aproveitam, outros também.
Uns entendem a mensagem. Outros ficam a tentar perceber exactamente o que foi que os atingiu.
Por outras palavras, há gente, chamemos-lhe, equivocada que, por mais escancarada que seja a forma como é avisada e corrigida, em vez de aprender e se emendar, não: reincide nos erros, com a divertida agravante de inovar nos seus métodos de contornar as situações, sendo que alguns são de levar às lágrimas... de riso. Por ora.
Essa gente até consegue levar a sua avante, porque sendo quem faz deste país um lodaçal onde domina a chafurdar, há sempre uns quantos que se deixaram convencer que têm mesmo de engolir a lama que lhes é atirada. E porque de boca cheia (de lama) não se fala... enfim.
Só que depois vem a seca, e fica tudo com o rabo preso. Só os que nunca entraram na lama, escapam a um triste destino.

Perdeu-se:

Bolinha amarela de plástico.

Na altura do seu desaparecimento, usava material plástico, maleável, de pouca espessura, com estrias, e de cor amarelo-vivo. Pesava, aproximadamente, 10 gramas de peso e tinha cerca de 10 cms de diâmetro. Nunca magoou ninguém, e sempre deu grandes alegrias a quem com ela brincava.
Suspeita-se de rapto invejoso, ou então de crime violento em que terá sido retalhada à força toda, com recurso a um xis-acto, por um louco destravado. Todos sentimos amargamente a sua falta.
Dão-se alvíssaras por qualquer informação sobre o paradeiro da nossa amada bolinha amarela.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Inspiração Post@l.

" A gente pode
morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos
e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode
olhar em volta e sentir que tudo está
mais ou menos.

Tudo bem.

O que a gente não pode
mesmo, nunca, de jeito nenhum,
é amar mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é ter fé mais ou menos,
e acreditar mais ou menos,

Senão a gente corre o risco de se tornar
uma pessoa mais ou menos."


Chico Xavier
(uma daquelas coisas que chega por email)

Não há posts novos.

sábado, setembro 17, 2005

Leve.

No último mês e meio, perdi quatro quilos de peso. Corrigi a cor do cabelo, fiz um bom corte. Como quando tenho fome e evito junk food. Evito junk people e as atitudes básicas. Não desperdiço o meu tempo com ninguém. Durmo imenso. Destilo mais no treino. Ando concentrada, e sinto o espírito leve. Tenho a sensação de dever cumprido, de não ter deixado nada por fazer, nada por dizer. Sinto-me leve e elevada. Daqui de cima, vê-se muito mais caminho.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Porto de abrigo.

O Porto consegue ser uma cidade linda e absolutamente apaixonante, em especial para quem a ela retorna depois de muito tempo fora, e para quem está prestes a deixá-la.

quinta-feira, setembro 15, 2005

A engordar mosquitos.


Ando afastada da blogosfera. Ando.
Para além de passar mais tempo ao relento e de ter muitas horas de sono para compensar, um estúpido de um mosquito picou-me na cabeça do indicador e isto faz uma comichão do caraças!
Arre porra!!

quarta-feira, setembro 14, 2005

A minha ama.

A vida no campo tem os seus encantos. Há tempo para apreciar o próprio tempo de não fazer nada, ou apreciar verdadeiramente cada momento, um depois do outro. Com tempo.
Há espaço para sentir a brisa quente e escutar o som das folhas a remexerem nas árvores e dos passarinhos que piam, sonolentos, por ali perto. Há liberdade para passeios lentos com a cadela, dando-lhe tempo para ela cheirar tudo o que é cantinho, covinha, tronco de árvore e poste de iluminação e ir demarcando o território que será dela até à próxima mijinha alheia. Foi assim que encontrei, a descansar no banco do jardim, que está muito calor, a velhinha ama que tomou conta de mim desde os 3 meses e em todas as férias da escola. A minha mãe referia-se a ela como Mãe Milinha, mas para mim sempre foi só a Milinha, porque mãe há só uma. A Milinha era a minha ama e sempre me pareceu a velhinha mais bonita do mundo, com o seu cabelinho branco e olhos muito azuis. Alta, robusta, com mãos fortes e calejadas que levantava para ameaçar sapatadas no rabiosque quando eu não comia a sopa toda, mas era sempre traída pelo sorriso lindo e carinhoso e pela voz doce e rouca com que adormecia até o diabinho mais irrequieto... :)
"Dorme dorme, minha menina, que a mãezinha logo vem..." era assim que ela me cantava, mas eu não adormecia porque preferia imaginar o que a minha mãe estaria a fazer no trabalho.
Com ela, aprendi a conjugar na perfeição todos os verbos na 2ª pessoa do plural. "Andais a passear, minhas meninas? De onde vindes? Por onde andásteis? Não tendes calor?".
Estava acompanhada do Manel Chéu, homem robusto, mas coxo, que continua a ter os mesmos 60 anos que sempre nos pareceu, e que corria atrás de nós com um pau quando nos metíamos pelo meio do milho crescido e lhe partíamos as canas todas.
Pediu-me que um dia destes fosse passar uma tarde com ela. Um pedido tão simples, não é? Amanhã mesmo. Tenho tempo.

terça-feira, setembro 13, 2005

Quantos me dás?

Os dois últimos palpites ofereceram-me 19 e 22 anos.
Ainda nem estou em mim. Pergunto-me quanto tempo vou continuar assim...
É caso para dizer, enganem-se que eu gosto!

segunda-feira, setembro 12, 2005

Uma dimensão atrás.

Voltei de uns dias fora, e toda a gente fez questão de me recordar daquilo que eu consegui esquecer nestes imensos três dias em que respirei mesmo muito ar fresco, conheci pessoas novas, e ganhei novo fôlego. Já não me lembrava que podia ser assim. Já me tinha esquecido de como é aqui. Parece que regressei a uma dimensão atrás. Definitivamente sinto que quero andar para a frente. Preciso de ar fresco, novos desafios, to be left to my own devices again.
Tudo bem. Eu já volto para resolver tudo, mas, antes, deixem-me curtir os efeitos secundários de muito boa onda.

quinta-feira, setembro 08, 2005

Ocorreu-me.

Que os homens têm sempre duas desculpas: uma é porque têm tomates; a outra é porque não os têm.

Intervalo para Publicidade.

Este blog vai parar por um bocadinho. Tenho bem mais que fazer.

terça-feira, setembro 06, 2005

Chuva cheia de graça.


A minha cadelinha Beca, de cinco meses, nunca tinha visto chover.
E eu passei a tarde, sentada na soleira da porta da cozinha, a sentir o ar fresco e o cheiro a terra molhada.
:)

segunda-feira, setembro 05, 2005

Play Time.

sábado, setembro 03, 2005

Finalmente, ao sol.

Tive um professor que um dia nos disse: Demorem sete semanas a planear e sete minutos a executar.
Nunca mais esqueci esse ensinamento. Talvez na altura, fruto da imaturidade natural, não tivesse atingido na totalidade a força desse conselho. Hoje sei exactamente o que ele queria dizer. E professo-o.
Parar para pensar é o que eu preciso de fazer, agora. Reflectir, mudar de cenário, evitar o ruído e deixar que o tempo ilumine tudo.
As possibilidades são imensas, neste momento, e são-no porque me permito incluir sempre um leque alargado de opções. Recuso-me a apanhar a primeira carruagem só por medo de perder "o" comboio. Porque acredito que há mais comboios, outros comboios, outras definições de comboios e, na pior das hipóteses (que não é nada má), os meus próprios meios: a minha inteligência, a minha educação, a minha capacidade para aprender, adaptar-me, evoluir.
Sabendo gerir bem as expectativas, nunca ninguém tem apenas uma saída. Há sempre várias. Basta querer, basta acreditar, basta tirar as palas que nos impõem e deixar que as coisas aconteçam. O sol brilha todos os dias. Todos.
Mas, agora, adiante. Vou de férias. Estou de férias.
;)

sexta-feira, setembro 02, 2005

Aos meus colegas.


Adoro-vos.
Respeito-vos. Admiro-vos. Vocês são muito mais e muito melhores do que vocês se apercebem e vos reconhecem. Eu vou desta para melhor, mas só por vocês, este pedacinho já foi muito bom. Obrigada pelo carinho, pela companhia, pela amizade, pela paciência, pelos dias bons e pelos dias em que toquei Spice Girls, Graciano Saga, Dzrt e Capoeira em loop. Desculpem-me o meu jeito desbocado, reaccionário, as minhas piadas secas, as descrições gráficas à hora de almoço e as vezes em que não fui almoçar com vocês. Recordem-me pelo sorriso que sei que tenho quando gosto das pessoas e pela genuína boa disposição que a vossa companhia me causava.
Hoje, Portugal esteve menos seco. Apetece-me abraçar-vos todos outra vez. O vosso carinho, o apoio e a solidariedade deram-me toda a força de que precisei. Eu gosto muito de vocês. Por isso vos peço:

NÃO DESISTAM DE VOCÊS MESMOS.
(senão, vão ter de se haver com a Super-Sílvia!!!)

Epifania.

A justiça é cega. Não a lei.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Foi um GRANDE dia GRANDE.

Hoje fui grande. Hoje, o dia parecia nunca mais acabar. Hoje vivi cada segundo com um espírito de missão. Hoje fiz tudo o que tinha a fazer, tudo a que tinha direito, tudo o que foi meu dever. Hoje não deixei nada por dizer. Hoje, vou deitar a cabeça na almofada e dormir MUITO BEM.

Sem direito de resposta.

- "NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOO!"
- "Qual é a sensação de, em vez de profissional, se ser incompetente e desonesto? Imagino que seja mesmo muito má."
- "Deixa de ser ignorante e vê se aprendes alguma coisa."
- "Adeus (nome) (nome), e obrigada por tudo."

Corta! Take 1850.

A minha vida não dava um filme. Dava uma série. Interminável. Daquelas como as da TVI.