terça-feira, novembro 30, 2004

PORTUGAL Reset


Inspira. Expira. Começa de novo.
Finalmente a Bandeira ao fundo do túnel.

Hasteai as bandeiras, camaradas!

O que me apetecia era postar aqui uma enorme bandeira, assim, à laia do Euro! Ai, sinto o espírito nacionalista a voltar. Acho que vou voltar a hastear bandeira nacional outra vez na varanda, no carro, na camisola! Estou tão feliz! Finalmente sinto algum alento, alguma confiança quanto ao destino deste país. O Santana nunca foi meu Primeiro Ministro, nem eu jamais me revi neste estado de coisas. Felizmente, o meu Presidente da República tomou a medida que todos estávamos à espera. Mais vale tarde que nunca. Prometo nunca mais falhar uma eleição, referendo ou sondagem Expresso/Católica e nem sequer recusar uma chamada de telemarketing. Ao recuperar a minha voz, quero usá-a até que me doa.
Beijos, Presidente eleito! Beijos e rosas, e vamos a eleições que eu preciso de votar no Bloco de Esquerda!
Finalmente, Portugal vai voltar a sê-lo.
Andor!

Os Insubmergíveis.


Marilina & Estalone. Eles são felizes.

O som do meu tom.

Sometimes I feel I've got to
Run away I've got to
Get away
From the pain that you drive into the heart of me
The love we share
Seems to go nowhere
And I've lost my light
For I toss and turn I can't sleep at night

Once I ran to you (I ran)
Now I'll run from you
This tainted love you've given
I give you all a girl could give you
Take my tears and that's not nearly all
Oh...tainted love
Tainted love
Now I know I've got to
Run away I've got to
Get away
You don't really want any more from me
To make things right
You need someone to hold you tight
And you think love is to pray
But I'm sorry I don't pray that way

Once I ran to you (I ran)
Now I'll run from you
This tainted love you've given
I give you all a boy could give you
Take my tears and that's not nearly all
Oh...tainted love
Tainted love

Don't touch me please
I cannot stand the way you tease
I love you though you hurt me so
Now I'm going to pack my things and go
Tainted love, tainted love ... ...
Touch me baby, tainted love ... ...
Tainted love ... ... ...


Tainted Love, Soft Cell, em versão Marilyn Manson,
adaptada por SSF

segunda-feira, novembro 29, 2004

Os camionistas são simpáticos.

E apitam sempre duas vezes, quando vêem uma jovem donzela indefesa e de carro avariado na berma da estrada. Apitam duas vezes, acenam e seguem sempre. Eles e todos os outros condutores. Na era dos telemóveis, os cavalheiros só aparecem se tivermos o respectivo contacto.
Muito obrigada àquele que me salvou.

Fogo que queima sem arder.

Devia estar feliz. Tenho boas razões práticas para andar nas núvens. Mas há algo que não bate bem, algo que não fecha, algo que não é o que devia ser, e que me inquieta. Tenho receio de não estar a ver algo, de estar a falhar algo evidente. Não sei se o mal é meu - tenho quase a certeza que não é... só. É talvez resultado de alguma insistência, cegueira selectiva, um wishful thinking forçado, uma auto-imposição irresístivel. Há sinais vermelhos e eu insisto em ignorá-los. E insisto ainda mais em que me convençam de que não tenho razão.
Mas isso não acontece. Por isso, fico triste. Porque tenho o que queria, mas não é como eu desejo. Ando triste e não sei como resolver isto.
Há falta de argumentos alheios, eu já não me suporto ouvir a mim mesma.

sexta-feira, novembro 26, 2004

Isto é giro.


Que prostituta cinematográfica é você?


AUTOR PROCURA-SE!
Criativo, sonhador, nem tanto pé-rapado, mas de bom coração.
Muito apaixonado e bom de boca, em palavras e otherwise. Altura irrelevante, comprimento significativo. Gentil, dócil, mas másculo. Irreverente, divertido, ambicioso, inteligente, corajoso, aventureiro, muito gato e leão também.
Não anda perdido, mas ainda não se encontrou.
Assinado: A recompensa.

quarta-feira, novembro 24, 2004

Central de Comunicação precisa-se!

Eu sou a favor de o Estado Português ter uma Central de Comunicação. Desde que não durante a vigência deste Governo.
Tenho a absoluta convicção de que a imagem do Estado Português beneficiaria absolutamente com a criação de uma máquina de comunicação capaz de produzir, organizar e divulgar aos cidadãos toda a informação que estes necessitam para usufruir de todos os seus direitos, conhecer os seus deveres, e interagir com os diversos organismos publicos da forma mais eficiente e bem informada. Basta visitar uma repartição pública, uma qualquer, na capital ou na província, um hospital, uma escola ou uma universidade para constatar que a Comunicação em todos estes locais é feita de forma pontual, amadora, expontânea e falível, dada a absoluta falta de linhas condutoras emanadas superiomente pelo respectivo ministério.
Quando a Comunicação é clara, o entedimento é pleno, e quando é assim a imagem institucional é percepcionada positivamente e a interação entre cidadão e o Estado é facilitada. Isso ainda não acontece neste País.
Idealmente, o Estado é uma pessoa de Bem composta por todas as instituições e organismos públicos cuja actividade se dedica exclusivamente ao serviço aos cidadãos ( a definição pode não ser perfeita, mas dá para entender onde quero chegar).
Idealmente, a informação e linha de Comunicação estabelecidas pelo Estado devem ser isentas, claras e idóneas, dirigidas aos cidadãos, com lisura e observação absoluta do Direito e constitucionalidade que regulam a sociedade portuguesa.
À Comunicação Social, o Quarto Poder, cabe o papel regulador, que sempre lhe coube,de questionar, investigar e denunciar situações de incumprimento, abusos e falhas do sistema. Da actividade isenta da Comunicação Social, cujo agente principal é o jornalista, obrigado e respeitador da ética e deontologia profissional, resulta uma importante contribuição para a correção dos eventuais desiquilibrios da acção Pública.
O Estado, enquanto Pessoa de Bem, necessita, respeita, incentiva e defende o papel regulador da Comunicação Social.
O Estado, enquanto Pessoa de Bem, ao criar uma Central de Comunicação, colocá-la-ia, como a todos os organismos públicos que o compõem, ao serviço dos cidadãos.
Mas, no contexto actual, o Estado, que é uma Pessoa de Bem, não é definitivamente, o Governo que gere os seus destinos.

Num momento de crise motivada pela ingerência desastrada do actual governo no livre funcionamento da Comunicação Social, este governo anuncia a intenção de criar uma Central de Comunicação do Estado. (Erro sobre erro, de facto precisam de alguém que saiba alguma coisa sobre Comunicação e marketing político! Arre!)
Perdoem-me se estiver errada, mas a imagem que projecta é de que, a ser criada mais este organismo públcio, seria exclusivamnete para servir os interesses das pessoas dos governantes e para dar emprego aos assessores que vem contratando e não a totalidade das instituições que compõem o estado e que servem os Portugueses.

O Sr. Presidente da República vetou a Central de Comunicação proposta pelo Governo, e ainda bem, mas deveria ter vetado a formação deste Governo que os Portugueses não elegeram. Porque os Amigos de Santana podem ser "bem" mas não demonstram ser Pessoas de Bem. Eleições para quando? Este país precisa de começar de novo.

Pronto. Andava há dias com este post entalado. Bem ou mal, é como vejo este triste Estado de coisas...Humpf!

Gosto de mim.

terça-feira, novembro 23, 2004

ConcordacomaCartadeDireitosFundamentaisaregradasvotaçoespormaioriaqualificadae onovoquadroconstitucionaldaUniãoEuropeianostermosdaConstituiçãopraEu...

...ó pssôr, o teste é de consulta, não é?

quinta-feira, novembro 18, 2004

Às vezes esqueço-me...

...de adormecer a escutar uma boa música. Esqueço-me de acender umas quantas velas e de ficar a admirar a dança das chamas ao som da música. Esqueço-me de fechar os olhos e de deixar a música pintar uma história no escurinho confortável. Esqueço-me de mim muitas vezes.

A minha máxima de vida.

Não perguntes.

Quem me conhece, sabe que gosto das coisas bem explicadas, mas, acima de tudo, bem entendidas. De preferência, sem grandes explicações da minha parte. Há coisas que simplesmente se entendem.
Não peço explicações sobre assuntos que prefiro desconhecer, não me meto na vida das pessoas, nem sequer faço perguntas que possam ferir a reserva de intimidade das pessoas porque não admito ingerências na minha vida. Quem falar comigo, e muitos escolhem fazê-lo, dizem o que querem e quando querem. Quando tenho à-vontade suficiente, então, pergunto coisas, mas só para abrir caminhos. Nunca ofereço soluções nem tenho fórmulas milagrosas. Faço interpelações, coloco questões, dou ideias para as pessoas pensarem. Não me comprometo. Não sou remédio para coisa alguma. Não dou respostas porque não as tenho e as que possa ter nunca são definitivas.
O meu elemento favorito é a borracha.
Por outro lado, nunca peço conselhos. Quando o faço é porque cheguei ao limite (temporário) da minha capacidade de análise das situações. E quando recebo conselhos, nunca os sigo, ou não demonstro que sigo. Não espero que me obedeçam porque eu desobedeço, de certeza. Não sei porque escrevo isto, mas acho que é por reacção a uma tentativa de catalogação da minha pessoa. Fica para um próximo post. Talvez.

terça-feira, novembro 16, 2004

Post inacabad...

Vivo no planeta Errado. No planeta Errado está tudo certo.
Excepto eu.

sexta-feira, novembro 12, 2004

Haja fé e chocolate.

O que mais me fascina no trabalho criativo é a forma como tudo se resolve. Sempre. A princípio é aquela ansiedadezinha de não saber por que ponta lhe pegar. As primeiras ideias são sempre completamente aéreas e fabulosas e extraordinárias mas extraordinariamente inexequíveis (tantos x's numa só frase é fenómeno raro). Mas, quando se confia no talento da pessoa com quem se trabalha, as coisas fluem. Tenta-se, experimenta-se, recomeça-se mas nunca se desiste. Haja fé e chocolate. Havemos de chegar a algum lado e será brilhante.
Isso aconteceu comigo hoje. Connosco. Sem nunca antes sabermos como havíamos de agarrar a "coisa", agarramos assim e agarramos assado e damos a volta e mudamos um bocadinho, e depois mudamos tudo, e voltamos ao mesmo e depois não. Mas a coisa acabou por vir até nós, qual revelação, materializando-se. Inteira, coerente, redonda. As palavrinhas vieram até mim e alinharam-se todas bonitas e sonantes e significantes. E as linhas e as curvas e as cores foram ter com o Chico e arrumaram-se todas giras e elegantes e comunicantes. O contacto foi evangelizado e acabou convertido. Resta saber se o Cliente será anjo ou camafeu.

....Alto! Stop the press!
O contacto repensou a coisa. Quer mudar tudo. É o princípio do fim.

quarta-feira, novembro 10, 2004

Demasiado requisitada para blogar...

Ando com demasiado trabalho para blogar e até para responder aos muitos e amáveis telefonemas, emails de felicitações e convites que tenho recebido de vários quadrantes da sociedade portuguesa, colónias e afins, a propósito desta belíssima fase da minha vida, esta em que me encontro, festejando mais um impronunciável aniversário e sendo presença assídua nos media de maior exposição e audiência. São todos os queridos, uns adoráveis, e assim que eu encontrar um espacinho na minha agenda eu juro, prometo, dou-vos a minha palavra que responderei a todos vocês, meus amigos, fãs e credores.

sábado, novembro 06, 2004

6 de Novembro 2004: Prueba Superada!

Fico sempre ansiosa, deprimida, inquieta com a aproximação do dia 6 de Novembro. Qual feriado ou dia importante, gosto, excito-me, mas tenho receio de uma qualquer desilusão no próprio dia.
Este ano, o dia seis calhou a um Sábado, fenómeno que é muito raro. De manhã, fiquei mesmo na cama a achar que devia ter saído ontem à noite. Mas depois foi bom. A Marina Bailarina ligou-me logo depois da meia noite. Horas mais tarde, vi isso como um excelente pronúncio...

De tarde, comprei o bolinho do costume, que não tinha encomendado como também é meu costume. Depois, fui para o treino de capoeira como é minha necessidade. E acabei a puxar roda, como é tradição na capoeira quando alguém faz anos. Mas como estava mesmo muita gente e eu quase que desmaiava a jogar com tanta gente. Depois fomos dar a um restaurante grego que eu recomendo absolutamente, advertindo apenas para a sucessão de explosões de sabor com que somos brindados. Muito bom. Só que ninguém foi sair depois do jantar. Tava tudo roto...e não havia necessidade de gozar mais. Tinha sido uma noite perfeita.
Foi o culminar do meu 30 aniversário e derradeira cereja no topo do bolo que eu vinha degustando desde Setembro, altura em que parti no interrail rumo à Grécia. Este dia superou as minhas expectativas. Este ano também.

6 de Novembro 2004

Chegou! É hoje que completo os 30.
Os 30.
Os... 30.
Os trin-ta.... TRINTA.
T-R-I-N-T-A.
30!..?!?
Por mais que repita...30... soa a muitos...soa a falso, soa a longe, soa a algo que insiste em não fazer grande sentido. Mas é hoje. Hoje é 6 de Novembro de 2004, trinta anos depois de 1974, que foi quando eu nasci.
Muito bem. Vamos ver no que isto dá.

sexta-feira, novembro 05, 2004

A prenda.


Não precisa embrulhar. Obrigada.

Últimas palavras antes de...trintar.

Há quem ache que eu dou demasiada importância à minha idade.
Eu DOU demasiada importância à minha idade. Mas nem é uma coisa consciente. É algo que me mói, este desajuste entre o conceito de "chegar aos 30", de "ter 30", e a suave realidade que agora constato.
Nunca me imaginei com 30 anos. Já me imaginei com 50, 60 até 80, mas com 30 nunca aconteceu. É aquela idade em que os sonhos dos 25 já deviam estar realizados e a vida supostamente entraria em velocidade cruzeiro...direitinha ao resto dos nossos dias.
Casa, carro, marido, dois filhos, um cão, um gato, e um emprego fixo.
Não sei porquê nunca pensei nisso. Nunca consegui imaginar verdadeiramente o cenário porque sempre que considerava este suposto objectivo colectivo, toda esta estabilidade e previsibilidade se traduziam em estagnação. Tédio.
Aos 20 anos, comecei logo a aperceber-me de que a vida não era nada daquilo que os meu pais me tinham prometido. Para já, eles tinham-se divorciado. Logo, desde aí, cheguei à conclusão libertadora nº1 de que nada dura para sempre, e o casamento também não. Com o curso de Jornalismo, também nunca teria um "Consultório", nem me quis parecer que o emprego fixo se concretizasse logo, logo. Saí de casa cedo, quando já tinha repetido à minha mãe de que não sairia de casa para casar, e essa foi a única convicção que se concretizou. Vivi anos numa cabana cheia de amor, mas sem mobília. Aprendi a defender o meu espaço contra as pressões para ter um aparador-cristaleira-mesa-e-seis-cadeiras. Descobri que prefiro atulhar-me de viagens, pessoas e recordações do que de objectos. Dinheiro era recorrentemente pouco. Nunca me deixei prender por empregos que não me realizavam e continuo a exigir ter prazer na função que me ocupe os dias. Quando me chamaram de "Doutora" respondi mal. Hoje faço o que gosto, mas a minha mente aberta aceita conceber outros cenários. Não tenho rotina, atravesso fases. E quando já nada fazia prever um regresso, a vida trouxe-me de volta a casa da mamã. Foi um choque para ambas, mas lá nos vamos recompondo. Recolhi às boxes quando os meus amigos estão a iniciar a corrida. É um contraste interessante, confesso. Não sou a melhor pessoa do mundo, nem para lá caminho, mas o passeio é divertido. Faço merda e meto a pata na poça quase todos os dias, mas isso é sinal de que há mais para aprender. Aos 29 anos, sinto que cresci sem que tenha envelhecido. Amanhã faço 30 anos. Tá-se bem. Bora tomar um copo?

É o que dizem.


Fiar-me nisto? Só amanhã.

Eu andem aí.

É giro. Já me vi. Já me viram.
E ninguém acredita na cena. A minha mãe dedicou-se ao açambarcamento.

quinta-feira, novembro 04, 2004

A festa maravilha.

Se eu pudesse ter a festa de anos que desejasse, seria algo assim: Toda a gente, mas toda a gente que eu conheço, que gosto, que curto que admiro estaria convidada, fosse daqui ou de um país longínquo, bloggers incluídos. A famelga também vinha e não havia cá querelas interinas senão era tudo corrido a chantilly. O lugar não seria um, seriam vários. O dia também seria quase uma semana. Ao pé da praia, no meio do campo, numa quinta, no Minho ou no Brasil, num sítio onde eu nunca estivesse estado. O que interessa é que houvesse espaço, muito espaço para respirar, para passear, para estar junto, para mudar de cenário, para fazer de tudo. E tudo à descrição, para ninguém ficar a berrar e toda a gente só curtir. Cenas radicais e cenas chill-out, churrasquinho e delícias vegetarianas. Muita fruta. Muita música. Toda a música e ainda mais dança. Gente com talento, gente engraçada, gente que ri. Fogueira ou lareira para conversas da meia noite ao amanhecer. Sol e calor apesar de ser Novembro... já foi mais difícil. E toda a gente tinha sido convidada com umas duas horas de antecedência e toda a gente tinha aparecido. Come as you are nem que seja a sair do chuveiro....
Um dia destes, isto vai acontecer.

Antestreia.

Faço anos daqui a dois dias e ainda não convidei ninguém para os meus anos. A minha costela procrastinante toma conta de mim e domina-me até eu não conseguir mexer um músculo. Não me apetece ligar, não me apetece marcar restaurante, não me apetece fazer planos. Basicamente, it's my party and I'll procrastinate if I want to. Mas depois choro porque não aparece ninguém. Mas também a culpa não é toda minha. Há um monte deles que não podem: os que não avisei a tempo, os cujos contactos perdi e nunca mais me ligaram, os que moram na Nova Zelândia, Holanda, Alemanha e Reino Unido, os que trabalham, os que estão casados e têm bebés recém-nascidos e moram longe, os que não têm dinheiro, e os que me esqueci porque sou mesmo uma amiga desnaturada.
Isto de fazer anos não é o que se diz. Um dia, juro que faço uma festa de arromba..um dia. Provavelmente quando nem fizer anos nem nada.

1974, Geração Trintage #10

A minha mãe nunca pensou que eu fosse tão nova aos 30 anos. Eu também não. Eu nunca pensei nos 30 anos.

1974, Geração Trintage #9

É quando os anos simplesmente parecem não passar por ti.

A trabalhar.

Gosto de trabalhar de boné. Puxo a pala até apagar as luzes. Depois, fechada aqui debaixo, no conforto do escurinho bom, acendo a lampadinha. Os neurónios ficam mais aconchegados. Faço o que for preciso. Especialmente depois das seis.

Se eu fosse...

Um personagem da mitologia, seria Ícaro.
Fascina-me voar perto do sol. Tão perto quanto possível. Ou mais ainda...

quarta-feira, novembro 03, 2004

Humor Negro.

(eis a esmagadora minoria).

©Silvia Sem Filtro.

Humor Negro (888).

Outra língua, o mesmo funny taste.

©Silvia Sem Filtro

terça-feira, novembro 02, 2004

Não sei se vá. Não sei se fique. Não sei quem convide. Nem para quê.

Não sei que fazer nos meus anos. Sugestões anyone?
Alguém tem uma casa na aldeia que queira ceder para um fim-de-semana de rambóia? Essa é que era essa!

Um novo dia.

Hoje tomei uma decisão: Vou organizar-me.
(Pela enésima vez. Mas não faz mal voltar a tentar, pois não?)