quinta-feira, janeiro 31, 2008

Reacções.

Assim que tornei este blog privado, em menos de 5 minutos, quatro pessoas me perguntaram o que tinha acontecido ao blog. Se duas dessas pessoas falam comigo todos os dias, outras duas nunca o fazem (no msn, nem na vida real), e subitamente sentiram-se ostracizadas.
Não me apeteceu responder e desliguei o msn. Depois desliguei a net e a seguir o computador.
Eu sou pessoa e não existo na net. A Sílvia Sem Filtro é uma marca, é uma personagem cibernética que representa uma pessoa real: EU.
Eu estou em casa, de baixa, com um joelho empanado. Ninguém me telefona, manda sms, visita ou sequer escreve um email que seja. Mas eu fecho o blog e, de repente, ai Jesus, o que aconteceu à Sílvia, o que foi que lhe deu para acabar com o blog, será que foi avaria do blogger, ou passa-se alguma coisa com a Sílvia.

O que se passa com a Sílvia é que sente falta das pessoas. E quer que as pessoas venham até ela porque se importam.
Acabou a mama do blog. Eu tenho morada e a campaínha funciona, tenho telefone, eu tenho email, eu tenho msn. Não estou a cortar coisa nenhuma. Só fechei o blog. Quem me quiser contactar sabe onde estou e como chegar até mim.


Os emails já começaram a chegar. E eu respondo.
Gosto mais assim.

Cá estamos.

Caguei para o mundo.

Eu bem tento...

quarta-feira, janeiro 30, 2008

150.000 visitas.

Diz que já ultrapassei as cento e cinquenta mil visitas. No blog.
Ena. Mas é no blog. Pois... :S

A contar os dias.

Portanto... Segunda-feira foi uma Segunda normal, sendo que Terça de manhã foi Sábado, mas, à noite, já era Domingo. Quarta foi Segunda-Feira outra vez, e amanhã, apesar de ser Quinta, vai ser Sábado. Sexta-feira será simplesmente Sexta. O fim de semana durará umas duas semanas.

terça-feira, janeiro 29, 2008

Rebelde...

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Hoje tive um dia assim...



**
***

O que é que fazes hoje?



T.P.C.

4 séries, c/1,5kg, duas vezes por dia:

1. Para cima (deitada de costas) 10x
2. Para o lado (deitada de costas) 10x
3. Círculo para dentro (deitada de costas) 10x
4. Círculo para fora (deitada de costas) 10x
5. Oblíquo para dentro (deitada de costas) 10x
6. Oblíquo para fora (deitada de costas) 10x
7.Para cima (de barriga para baixo) 10x
8.Para cima (de lado)10x

+ Agachamentos + caminhar dobrando o joelho + Alongamentos

Gelo


:/

(custa mt, e quando deixar de custar, aumenta-se o peso para voltar a custar...)

:P

(ou perde-se a conta das repetições, enquanto se faz karaoke das músicas que vão passando...)

:)

domingo, janeiro 27, 2008

De que é que precisas?

Amigos.
Mimos.
Telefonemas.
Visitas
SMS
Companhia para cafés, cinemas e teatros, desde que off-peak.
Nestea Laranja.
Postais de melhoras*.
Paz.
O reembolso.
Uma nova agência.



*digitais não passam no filtro de junk mail.

Até já...?

O meu amigo 1212, aquele que me mandava mensagens de incentivo todos os dias foi embora... E agora?
Há alguém aí a quem os Reis Magos tenham triplicado o saldo?

Hello...?

Eu nunca acharia uma carteira que não tenha inadvertidamente roubado...

Com tempo para tudo, ando a encontrar, no meu iTunes, músicas que não faço ideia como foram lá parar...

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Ora, era mesmo isto que me apetecia...

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Semana #2

Faz amanhã duas semanas que fui operada. A fisioterapeuta diz que a minha perna está com muito bom aspecto, nada inchada, com a rótula soltinha e muito bem, e muito bem e muito bem. Electrocuta-me até eu gritar de arrepio-dor-ai-que-me-queimas-os-neurónios para fortalecer o músculo, e está a iniciar-me na prática do surf, ou quase.
Na verdade, não me dói grande coisa - só a cicatriz, ou o joelho quando abuso do exercício - quanto muito, mói. Quero por-me de joelhos, cruzar as pernas à chinês, conduzir!!! mas ainda não consigo. Mas a coisa vai.
Ando a reaprender a andar. Em casa, já ando sem muletas. Na rua ainda uso as duas para maior segurança, mas estou a um passeio de largar uma delas... e de me estatelar no meio do chão.
Tenho é de trabalhar mais. Ginástica pura e dura e localizada como eu não gosto... haja pesos e telefonemas de amigos para me distrairem enquanto me musculo.
:P

sábado, janeiro 19, 2008

Sábado à noite #1

Eu tenho uma sutura no joelho esquerdo e o resto do mundo tem planos.
:S

WAW!...*

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*what a waste!...

sexta-feira, janeiro 18, 2008

8 dias (só oito!)

E já ponho o pé no chão, bem apoiado, e não doi.
Continuo a trabalhar para dobrar e esticar bem o joelho, e não doi o suficiente para eu me lembrar de tomar os analgésicos. Quando começa a doer, dou-lhe com as ervilhas e depois durmo com uma almofada entre as pernas por causa do sangue pisado que vai descendo e colorindo a minha perna.
A verdade é que nem me apercebo da dimensão da cirurgia que fiz, sendo que continuo abismada com o brilhantismo da ciência médica, o apuro da tecnologia, o desenvolvimento da técnica e a perfeição do trabalho da equipa que me operou. Cada dia que passa, valorizo mais o conhecimento e atenção da minha fisioterapeuta e a importância da fisioterapia.
Também me apercebo da importância das pessoas, dos amigos, das presenças, dos pequenos gestos e surpresas. E da internet, apesar de às vezes olhar para o msn e não me apetecer propriamente teclar...

Quem não chora, não come ananás.


Cá está ele.
Em pixels e em fatias tb!!!

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Também não escrevi este post.

- Quero um ananás. :)
Aparentemente, este seria um pedido simples mas, como constatei, não é. As surpreendentes e surpreendidas respostas de muitos alguéns saídas lá do fundo dos próprios umbigos, são apenas uma:

- PORQUÊ!?

Que interessa o porquê, o para quê!?
Ah e tal, para me sentar em cima dele porque é um fruto mesmo macio, se calhar... senão meto-o a fazer de calço na perna da cama.... DUH!!!
A resposta útil que procuro é SIM, ou NÃO, ou "eu trazia-to, mas não tenho tempo/não sei onde encontrar/não me fica à mão."
Promessas vãs não são aceites e nem mesmo "prefiro levar-te um voltaren, apesar de não ser médico, mas porque é mais leve", também não satisfaz.

Quero um ananás. É a coisa mais complicada de várias que já ousei pedir antes, mas tudo bem, façam como de costume: façam de conta que eu não disse nada.

A-na-nás.

- Já tenho saudades de escutar a minha voz.
- Por muito que fale, e diga o que diga, constato que não me escutam.
- Dói-me o joelho, mas não muito.
- Tenho analgésicos mas esqueço-me de os tomar.
- Os melhores dias são os da fisioterapia.
- Sinto-me uma reclusa.
- Estou farta do messenger...
- Quero um ananás.

terça-feira, janeiro 15, 2008

As analogias, ai, as analogias...

Puf!

Algumas pessoas deviam eclipsar-se da nossa memória tão facilmente como os assistentes das lojas em que entramos e que nos dizem que não há o que procuramos.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Uma palavra:

OBRIGADA.
A todos. A todos que vieram aqui ao blog e me desejaram o melhor, a todos que me ligaram, me mandaram mensagem, me desejaram o melhor. Porque é importante, muito importante, não as palavras, mas a ideia de que pensaram em mim. E eu derreto-me toda.
Tal como chorei mais por quem não me falou do que com as dores que senti. Porque para essas há analgésicos.
Portanto, a quem se lembrou de mim, obrigada pela força.
Vou tentar não falhar com nenhum de vocês, nem com mais ninguém.
Beijinhos.

:)
Sílvia

O meu Duo Dinâmico.

São o meu médico ortopedista, Dr. Carvalhais Figueiredo, cirurgião virtuoso, e autor do joelho novo que agora tenho, e a Fisioterapeuta Isabel Bastos de Almeida, atenta, profissional, especialistazíssima e exigente, e minha amiga e parceira da capoeira, que tudo me explica e que, em par dinâmico com o Dr. Figueiredo, me preparam uma recuperação rápida e confortável desde o momento da operação.
Tinham-me dito que teria fisio todos os dias até o joelho dobrar 90º. Hoje foi a minha primeira sessão de fisio e o joelho já dobra 90º. Razões:
- O talento e excelência da equipa que me operou. O belo do dreno ficou dois dias a acabar de sangrar o joelho, e daqui a dez dias tirarei os três ou quatro pontos que correspondem às aberturas dos instrumentos e do dreno. Os restantes pontos, do enxerto, são inclusos.
- o facto de eu ter sido sempre desportista ajuda ao maior controlo psico-motor que tenho da perna e que, sim, parece que se desligou desde a operação.
- Não doi. A fisio não é para doer: é para controlar a dor e o edema e promover a revascularização dos tecidos envolvidos no enxerto.
- Descanso, gelo, gelo, gelo e fisio, e estarei de volta à ruas escavacadas de Lisboa e sem muletas daqui a um mês, à piscina daqui a um mês também, ao ginásio daqui a 3 meses e à capoeira (com muito cuidado) daqui a seis meses.
Não tenho pressa e confio muito nesta equipa.
Quem estiver na mesma situação, recomendo este duo dinâmico.
:)
E agora vou por mais gelo e fazer mais uns exercícios.

domingo, janeiro 13, 2008

Agora.

sábado, janeiro 12, 2008

Vitória do dia:

Ir à casa de banho pelo meu próprio pé, e com isso quero dizer, o meu próprio pé. A expensas de muitas dores, muita insistência e um telefonema para o médico na hora H, esquivei-me primeiro da arrastadeira e depois da algália, e finalmente fiz o meu caminho em cadeirinha de rodas e uns de "Let's do the Twist", em toda a glória e alguma dor, rumo à melhor invenção do mundo: a sanita.

Por enquanto...


Dói como o caraças...

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Fui.

(hmm...glup.)

Antes.

OMMMMMM....

Tou na boa. Não estou nem um bocadinho nervosa. Estou é com fome...
Amanhã, contudo, já sei: vai ser choro e vómitos por dá cá aquela perna.

Um passo atrás...

É quando já corro normalmente, quando já subo escadas a correr, quando já me mexo normalmente sem que o joelho falhe, doa ou sequer ameace, que vou à faca. Hmm. É o que chamo dar um enorme passo atrás para depois dar um salto maior em comprimento.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Cabe!

Já andei a ensaiar a minha mobilidade futura. Com a minha mãe atrás do volante do meu carro, e eu ao lado, a descobrir um novo talento como instrutora de condução, experimentei colocar o pé em cima do tablier com a perna esticada. E coube. E eu posso pôr o pé em cima do tablier porque é o meu pé e é o meu tablier, e eu deixo-me!

Com outros olhos.

Lisboa parece-me uma cidade normal, uma aldeia, vá, quando a minha mãe está por perto.

Psicossomático?

Curioso... dóiem-me os joelhos.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Sem contraditório.

A vida é melhor comigo por perto.

Ex-amigas.

Servimos enquanto servimos.
Depois bloqueie-se o msn, ignore-se as chamadas e as sms e diga-se às amigas que se está "metida na concha".

Tudo o que não me disseram.

Aqui.

terça-feira, janeiro 08, 2008

Hmm.

Ainda nem entrei de baixa, já sinto saudades de tudo.
Hmm.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

(not so) Funny knee.

3 dias to go...

Cada dia que passa sinto mais o quanto vale o meu joelho. Sinto e aprecio cada vez que subo umas escadas a correr, de cada vez que me sento de pernas cruzadas em cima da cadeira, de cada vez que me agacho ou fico de cócoras. Estou a dizer "até mais logo" à minha saúde, à minha mobilidade, à minha independência, e à minha ausência de dores. O meu joelho quase saudável vai ser recauchutado. Depois disto, vou ter de voltar a treinar o mais possível e a dedicar muita atenção ao meu corpo e ao exercício saudável, quiçá, a descobrir coisas novas para fazer. Depois disto, só posso aceitar que o meu joelho fique mais forte do que alguma vez foi.

Inté.

Hoje não fui lá. Não fui porque não ia lá fazer nada. Quem não me escuta, não tem nada para me ensinar.
Não sei quando volto.

sábado, janeiro 05, 2008

Fica com a TUA bicicleta.

Dois dias, duas pessoas, duas conversas muito parecidas. Qualquer coisa como isto:
- Quero conversar contigo...
S. - Vamos lá. :)
- É assim. Bláblablablablablablablabla...(...) e não quero mais falar sobre isso. O assunto está encerrado, porque estas são as minhas razões e é isto que penso e o que tu tiveres para dizer não me interessa, entra por um ouvido e sai pelo outro.


Concordo... As conversas unilaterais tendem mesmo a entrar por um ouvido e a sair pelo outro.

Haja filtro.


"Tu vais-te submeter a uma operação complicada, vais ter uma recuperação muito dolorosa, vais ter imensas despesas, vais ficar impedida de fazer muitas coisas, vais ter um corte no vencimento (...) Por favor, promete-me que depois desta treta, tu deixas a Capoeira.(...) E não me interessa nada disso que tu dizes, não vou discutir mais isto. Põe-me doente..."

Para tudo o resto, existem analgésicos.

Não encosto às boxes.

Eu não vou deixar a Capoeira.
Ainda que um dia possa decidir não mais jogar na roda, nunca, mas nunca, vou deixar a Capoeira. Não posso, não dá, existe, está dentro de mim. Eu já estou longe daqueles que me ensinaram a Capoeira há dois anos, e cada dia que passa, a Capoeira que me ensinaram está mais forte e faz mais sentido que nunca, mesmo que treine com outras pessoas que têm as suas próprias visões e formas de estar na Capoeira, com as quais eu pouco me identifico, mas com quem partilho um terreno comum precioso que é a própria Capoeira.

Eu escolhi fazer a cirurgia porque quero continuar a treinar. Seja o que for: capoeira, ténis, yoga, pilates, tai chi, rugby, damas, xadrês, tricot e exploração lunar se assim o escolher. Quero poder dançar toda a noite na discoteca sem o joelho começar a falhar de cansaço. Quero poder patinar em pistas de gelo. Quero poder subir montes e descer rios. Quero viver normalmente. Não quero sentir-me limitada, quando a limitação não é intransponível. E não sou teimosa, nem irresponsável, nem inconsciente. Sou eu. E mereço ser tão eu quanto puder ser pelo tempo que puder ser. Não vou encostar-me e ver a vida passar-me ao lado porque um dia me magoei a jogar Capoeira, especialmente porque podia ter sido a fazer outra coisa qualquer.
Será que é tão difícil de entender? E de apoiar?

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Say what!?

Devo ser a única copy (bilingue) a quem as accounts pedem para traduzir as estratégias das marcas dos clientes, para que elas possam escrever o briefing que vão passar a outros criativos.
Ainda bem que posso ajudar.

Cariocas de Portugal, salve!


Razão pela qual os bifes vêm a banhos de sol e mar em Portugal:
o nacionalíssimo Carioca de Limão.

Café com açúcar, sem fumo.

Por acaso, foi um carioca de limão em chávena grande, mas soube que nem ginjas. Soube a limão, cheirou a limão, sendo que o único fumo que perfumava o ar era o de vapor de água fervida com uma casca de limão. E, tudo isto num café de esquina em que eu me recusava a entrar por causa do cheirete a fumo de cigarro. O próprio empregado estava mais bem disposto, e já eram 8 da noite, de pele luzidia e sorriso estampado no rosto.
De tão bom que é estar de volta ao café e conversar sem olhar às horas, nem mesmo porque os olhos ardem por causa do fumo, e sem me preocupar com o cheiro de tabaco que já não existe para se entranhar até aos ossos, até me atrasei para o jantar.
Assim, sim, vale a pena ir tomar cafézinho aqui e acoli.
É o regresso da Happy Hour!!! Viva! Viva! É mais um cafézinho com açúcar, sem fumo, sff. Obrigada. :)

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Espalhem(-se n)o amor.

O site do Dr. Phil é fascinante.
E cheio de boas verdades... botainde os olhinhos no que escreve o senhor doutor e fazei o favor de serem mais felizes um bocadinho.
Tenho lido.

A coisa certa para dizer.

Enquanto víamos fotos do verão em que me magoei no joelho:
Eu: - Vou fazer uma lipo...
Ele (P.T. to be): - Depois da operação, vais mas é pôr-te a mexer.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Bom augúrio.


Hoje o meu dia começou assim.
Com um arco-íris. :)
Se eu tivesse pedido um bom augúrio para o novo ano, este bastar-me-ia.
Depois meti-me no carro e vim para Lisboa. Não choveu. :)
É tudo bom. :)