domingo, abril 30, 2006

Belos posts...

...se perdem quando eu não me levanto da cama para os escrever logo que a moca os induz.
Imperdoável.

A minha vez.

Há muito tempo que não discutia a sério com ninguém. Discutir mesmo, levantar a voz, batalhar argumentos, entrar a matar com as palavras, rebater argumentos alheios como se fossem pancadas de ténis. Aconteceu e foi libertador.
Há tempo a mais que ando a gerir relações, ambientes, susceptibilidades dos outros. Também não sou pessoa de se incomodar demasiado com assuntos menores. Quando alguém vem para cima de mim discutir, mais depressa viro as costas do que fico para apanhar com o ressabiamento alheio. Isso acontece quanto mais eu me estiver a cagar para a pessoa.
Discutir mesmo, discuto com os meus amigos. Discuto com quem gosto. Discuto com quem sei que gosta de mim e, desejo eu, tem poder de encaixe para perceber que preciso de soltar algum vapor. Geralmente tenho razão no que digo. Geralmente concedo quando têm razão no que dizem. Geralmente é porque sou o saco de pancada e o muro de lamentações diário do pessoal que, quando eu preciso, nunca está propriamente preparado para ver a Sílvia, normalmente tão calma, tão para cima, tão aparentemente boa conselheira, perder as estribeiras e mostrar o lado lunar. É um choque para eles e uma libertação para mim. Eles libertam durante o tempo que for preciso, enquanto que eu acumulo e depois expludo. São abordagens diferentes mas ambas válidas, e ambas merecem uma atenção recíproca.
Na realidade, quando discuto nunca é por assuntos sérios. Assuntos sérios conversam-se com calma. Discutir, berrar, mandar bojardos e car...lhadas é para desabafar. E isso só mesmo com os amigos, repito.
Por isso, deixem-me falar tudo até ao fim, que eu já vos volto a dar toda a atenção do mundo. Eu também mereço.

sexta-feira, abril 28, 2006

Duas da manhã.

As noites sem televisão são tão longas. Começam cedo, janta-se, conversa-se, lê-se, trabalha-se, telefona-se, sai-se, adormece-se no sofá, acorda-se e ainda só são duas da matina...

Intimidades.

Conversa de gajas:
- Mais facilmente dou o pito do que dou a mão.
- É isso.

Bullshit...

You Have a Choleric Temperament

You are a person of great enthusiasm - easily excited by many things. Unsatisfied by the ordinary, you are reaching for an epic, extraordinary life. You want the best. The best life. The best love. The best reputation.

You posses a sharp and keen intellect. Your mind is your primary weapon.Strongwilled, nothing can keep you down. Your energy can break down any wall. You're an instantly passionate person - and this passion gives you an intoxicating power over others.

At your worst, you are a narcissist. Full of yourself and even proud of your faults. Stubborn and opinionated, you know what you think is right. End of discussion. A bit of a misanthrope, you often see others as weak, ignorant, and inferior.


Desculpem, estou sem assunto postável.

quarta-feira, abril 26, 2006

Pim-Pam-Pum.


Três posts em um. Não tenho tempo para mais.
(isto foi só um intervalinho)

Três vestidos.


Três. E um monte de trabalho para fazer antes de os estrear.

terça-feira, abril 25, 2006

Só para meter o cravo.


A pedido de várias famílias, vejo-me forçada a escrever mesmo este post, sob a ameaça de ser chamada de fascista ou opositora do regime democrático. Devo, então, afirmar publicamente que o 25 de Abril de 1974 foi uma data importante para Portugal, para a Liberdade e a Humanidade lusa.
Tenho plena consciência de que só sou quem sou hoje, com a educação, cultura e oportunidades de que usufruo (sim, essas todas que nós sabemos) porque há 32 anos atrás, um punhado de homens tomou uma atitude.
Confesso, contudo, que, tendo nascido após a Revolução, não senti a diferença entre o antes e o depois. Lamento.
A minha mãe conta que, apesar da veemente oposição do meu pai, me levou às manifs in utero. Eu teria na altura os punhos cerrados e terei esperneado qualquer coisa. Em várias oportunidades, depois do nascimento e nos anos que se seguiram, fui chamada várias vezes de reaccionária - não sei se se aplica, ou se serve a vossa sede de Abril, mas é o melhor que posso fazer.

Quando era miúda e assistia às transmissões televisivas das comemorações do 25 de Abril, sentia medo. Medo.
A televisão era a preto e branco tornando ainda mais assustadores aqueles homens feios de fartos bigodes e cabelo esguedelhado com risca ao lado, com farfalhudas suiças que pareciam brotar da gola alta sob o casaco tweed. Eram grandes planos que multidões zangadas que invadiam as cidades e gritavam palavras de ordem, de punhos fechados e expressão grave. Quando chegou a cor às televisões, os homens feios foram substituídos por intermináveis paradas militares e discursos entediantes da sucessão completa da hierarquia militar supra-sexagenária, e que abanavam folhas A4 do alto de palanques repletos de cravos.
O 25 de Abril era um dia perdido para mim, quase sempre.
Só comecei a gostar quando já estudava ou trabalhava e o feriadito caía sempre bem. Sim, obrigada Capitães de Abril pelo feriado no qual me sinto sempre livre para fazer o que me apetece.
Este ano, o 25 de Abril teve tanta importância como o 23 e o 24, porque foi um fim de semana repleto de emoções. O 23, 24 e 25 de Abril de 2006 suplantaram o de 1974. Não vi televisão, nem vi os jornais, quase nem sequer saí à rua.
As comemorações do 32º aniversário da Revolução dos Cravos passaram-me ao lado, é verdade, como a Restauração da Independência e o Dia de Todos os Santos. Para o ano há mais. Passem cá daqui a um ano, se este blog ainda puder exercer a liberdade de expressão que o caracteriza.

Hmm.

Silvia Sem Filtro #11

Escrevo-vos da minha rede brasileira. Sim, cá em casa, agora, temos uma rede brasileira devidamente instalada na nossa ensolarada varanda com vista sobre o Castelo, o Cristo-Rei, a Lisnave e o Martim Moniz. Isto, à noite, é bonito. É, sim senhor.
Estamos em Abril ( já são 25 e a Revolução pouco me diz, para além de me recordar a minha futura idade). Este tempo, este relento temperado a altas horas da madrugada só acontece no Porto em Julho, Agosto e patati patatá... aproveito e tal, mas não é nada disto que quero escrever.
Não estou particularmente feliz, nem animada. Estou uma pontinha triste. Não me apetece ser social. Na verdade, só me apetece ficar na minha bolha e nem sequer dispensar um sorrisinho que seja, mesmo que sorriam para mim. Também não quero que me perguntem o que tenho. Não tenho respostas para dar, ainda que as tenha para mim. Quero ficar quieta, eu e o meu vício do computador.
Hoje, definitivamente, não estou boa companhia. Não me apetece dizer que gosto de filmes, quais e porquê. Não me apetece discutir fotografia, banda sonora e jamais fixo o nome de um qualquer realizador. A conversa lá dentro está animada, mas eu prefiro estar cá fora. Porque estou muito dentro de mim e não me apetece sair.
Porque me apetece agarrar quem não posso, não devo e não quero (aha!) e porque não me deixo prender por quem me quer, e quem devia. E porque dou abébias a quem não sabe o que fazer com elas (francamente, eu também não). Porque existe uma pressão que não solicitei, mas à qual não consigo ficar indiferente. Porque desiludir as pessoas me magoa. Porque há pessoas que me desiludem e isso fere-me. Porque me disperso, porque me escondo, porque não me afirmo, porque pareço a melhor do mundo, e, na verdade, sou uma bela merda... Continuo a mesma borboletinha de sempre. Toco todas as flores e não me fixo em nenhuma. Se me tocam, desfazem-me.
Se me tocam, desfaço-me.

segunda-feira, abril 24, 2006

Entrada livre.

sexta-feira, abril 21, 2006

Preferível.


A Anita vai... ter uma segunda leitura neste post. ;)

Post automobilizado.

#1. Os semáforos aqui são muito pequeninos. Nunca os vejo, caraças!
#2. Trilhos, paralelo levantado e restos de alcatrão, uma combinação de estouro! (para os pneus, para o carro, para a paciência...)
#3. Estacionar? AHAAAHHHAHAAHHAA...hmmpf.
#4. Em Lisboa, NÃO FAÇAS como vires fazer. Sê domingueira, e só mesmo aos Domingos.

Querido Diário: Hoje.


Hoje já foi ontem. Ontem começou às cinco da matina, sendo que anteontem terminou pelas 2 da manhã do dia que foi hoje, mas que agora é ontem. Ainda era noite quando saí do Porto, mas já era dia quando cheguei a Lisboa duas horas e meia depois. Agora é noite outra vez. Durante o dia fui às aulas, depois vim descarregar o carro e depois descarregar o amigo que me ajudou a descarregar o carro. Depois ninguém me ajudou, mas mudei o quarto todo e mais metade da casa. Ainda entretive visitas para jantar e escrevi este post. Por enquanto, está tudo em pantanas, mas ao menos são já são só as minhas pantanas.
Amanhã, que agora é hoje, mas mais tarde, eu penduro as cortinas.

quarta-feira, abril 19, 2006

Gajas.

Pessoas e afins.

Gostaria de ter no Porto aquilo que já tenho em Lisboa, apesar de que jamais terei em Lisboa aquilo que tenho no Porto.

terça-feira, abril 18, 2006

Cá.


Segunda feira chegou e eu não voltei para Lisboa. A visita de alguém muito especial, recordou-me a importância de dedicar um dia que fosse a fazer aquilo que realmente me apetecesse. Andar ao sabor do vento, da vontade, atrás do sol e do verde e da próxima surpresa. Não é que eu não faça isso em Lisboa, mas aqui existe um sentimento de pertença, de serenidade, de confiança e de calma que permite que a alma se estique, se afirme, se expanda e se espreguice sem ansiedades. Se não me sinto 1000% (não, não me enganei nos zeros) em casa, sinto que sou daqui, e que esta cidade, as suas formas, cores, os seus dias, os seus maneirismos, aquilo que não se vê, mas se sabe, tudo isto me compõe a massa do sangue. Aqui, eu oriento-me.
O Porto é GRANDE, e nós sentimo-nos GRANDES no Porto. E muito verdadeiros, também. :)

Hoje é Terça e Lisboa já me chama. Já me ligou, aliás, umas cinco vezes.

segunda-feira, abril 17, 2006

Amo-te, Porto.


Por tudo.
Obrigada. :)

Sílvia dixit mais!

E por cada parede que cai, uma novo horizonte se abre.
:D

domingo, abril 16, 2006

Sílvia dixit.

Por cada porta que se fecha, há uma parede que cai.

O mal foi meu.


Gostaria de agradecer a todos aqueles com quem alguma vez me enganei, e com quem investi mais tempo e energia do que aquela que obtive em retorno, por me terem desenganado a tempo e por simplesmente terem desligado de mim, definitivamente, mas sem uma palavra prévia. Gostaria de vos elogiar a vossa capacidade de me invejar silenciosamente, de me chamar à vossa presença sempre que precisaram, de me ocuparem a criatividade com a solução dos vossos problemas, de me sugar a energia, de jamais aceitarem que eu TAMBÉM tenho dias maus, e de nunca me terem incentivado a coisa alguma. Foram realmente notáveis, sendo que fui a única que não notei a tempo, mesmo que estar convosco me deixasse, por vezes, descompensada e triste.
Gostaria de vos agradecer, do fundo da minha consciência tardia, o feito de me terem virado as costas no dia em que me confessei triste e inconformada. É nestas alturas que se reconhecem os verdadeiros amigos. Que vocês NUNCA souberam ser.

- Como é que se fazem amigos?

Não se fazem, não se fabricam, não se forçam. Os amigos são como os grandes amores. Simplesmente, aparecem quando menos contamos.
E ficam.

sábado, abril 15, 2006

Novos costumes.

Podia ter sido mais uma tarde com a história do costume. Aquele do costume comportava-se na maneira do costume, à qual eu tinha a reacção do costume, sendo que depois iamos cumprir o costume do dia até às horas do costume. Em vez disso, aquele do costume armou uma barraca maior do que a do costume, ao que respondi com uma reacção diferente da do costume, o que me levou a quebrar o resto dos costumes todos. Este, sim, é o costume que pretendo manter.

sexta-feira, abril 14, 2006

quinta-feira, abril 13, 2006

Se eu fosse... e tu se fosses o que serias?

Se eu fosse...
Se eu fosse um mês, seria Novembro.
Se eu fosse um dia da semana, seria Quinta-Feira.
Se eu fosse uma hora do dia, seria 3 da tarde.
Se eu fosse um planeta ou astro, seria uma estrela distante.
Se eu fosse uma direcção, seria aquela para onde sopra o vento.
Se eu fosse um móvel, seria um puff gigante.
Se eu fosse um líquido, seria água da nascente da montanha.
Se eu fosse um pecado, seria a luxúria.
Se eu fosse uma pedra, seria granito.
Se eu fosse uma árvore, seria uma sequóia.
Se eu fosse uma fruta, seria uma framboesa.
Se eu fosse uma flor, seria uma margarida.
Se eu fosse um clima, seria mediterrânico.
Se eu fosse um instrumento musical, seria uma gaita de beiços.
Se eu fosse um elemento, seria o fogo.
Se eu fosse uma cor, seria verde.
Se eu fosse um bicho, seria um felino.
Se eu fosse um som, seria a minha "happy song".
Se eu fosse uma música, seria “Pó de Arroz”, do Carlos Paião.
Se eu fosse um estilo musical, seria o nacional cançonetismo.
Se eu fosse um sentimento, seria a plenitude.
Se eu fosse um livro, seria... um que ainda não está escrito.
Se eu fosse uma comida, seria bife com batatas fritas, ovo estrelado e arroz de tomate, feito pela mamã.
Se eu fosse um lugar, seria o planeta Terra.
Se eu fosse um gosto, saberia a After Eight.
Se eu fosse um cheiro, seria o cheiro da terra algarvia.
Se eu fosse uma palavra, seria uma “estrambólica”.
Se eu fosse um verbo, seria “reflectir”.
Se eu fosse um objecto, seria uma cama elástica.
Se eu fosse uma peça de roupa, seria um vestido de praia.
Se eu fosse uma parte do corpo, seria o cérebro.
Se eu fosse uma expressão facial, seria "hmm! já sei...!".
Se eu fosse um personagem de desenho animado, seria “Cow", de "Cow & Chicken".
Se eu fosse um filme, seria “Ferris Buler Day Out”.
Se eu fosse uma forma, seria um triangulo.
Se eu fosse um número, seria o 7.
Se eu fosse uma estação, seria Verão.
Se eu fosse uma frase , seria “não há ninguém no mundo mais importante do que eu!”.


Uma ideia original da Clementina Tangerina.

Posting (on line and on the road)


E zapp! zapp! lá vou eu, a caminho do Porto e a postar, pois com certeza, mas sempre ligada ao vício.
Acabaram-se as viagens monótonas, ah poisé!! Também se acabaram as viagem produtivas em trabalhinho escravo, mas isso só depende de mim. A velocidade da net oscila como a da camioneta, ora acelera ora abranda, faz umas ultrapassagens esforçadas às imagens que tem de carregar, mas lá chega onde tem de chegar. Enquanto isso, eu cá fico a trocar duas de treta no messenger ou ver os blogs alheios.

quarta-feira, abril 12, 2006

Berimbau tocou...

E eu atendi.
Mesmo com um pulso imobilizado e a 300 kms de distância do meu Mestre Bandeira, não é que o berimbau foi tocar justamente do outro lado da rua?
Pronto, lá vou eu ficar sem desculpa para deixar de treinar. E até gostei do Instrutor e do sítio e não é caro.
Já tinha saudades de me doer o corpo todo depois de um treino.
Pois é, Sinhá Carrapeta de Pingo de Gente voltou.

Went to see a man about his dog.



Ou oito, mas isso foi no cinema, ontem.
Hoje vou imitar a ficção e vou ver uma senhora com duas cadelas.
E vou deixar-me lambuzar por estes dois intrépidos focinhos. Inté.

terça-feira, abril 11, 2006

Today's Special:

Só porque o dia está lindo e eu acordei bem lá para cima, uma beijoquinha repenicadinha nessas bochechas até ficarem com um torcicolo marado!! CHUUUUAAC!

segunda-feira, abril 10, 2006

931108549 - MiMoS aqui.


Legenda:
Superior esquerdo: by
Athus
Superior centro: by Piñacolada
Superior direito: by Ups
centro esquerdo: by Athus
centro direito: by Luís
Inferior esquerdo: by a_pinguina
Inferior direito: by Clementina Tangerina
SMS visual by Tiago
e depois houve alguém que mandou beijinho, mas não assinou. Grazzie, anyway.
Ah! E o Nelsonmateus também ligou.


;)

Pitch me, baby.

Estou a precisar que me dêem a volta à cabeça.
A sério, vá. Convençam-me, preguem-me uma paixão à força toda, contagiem-me com uma febre de acção. Encham-me o estômago de butterflies, dêem-me comichão, façam-me vibrar. Injectem-me motivos para me façam bulir, vá lá, mexam-se!! Preciso acreditar em alguma coisa, preciso de me deixar absorver por algo e sentir o sangue a ferver.
Preciso, quero, agora e JÁ!! PITCH MEEEEEE!
Pitch me now.

(... e porque é que agora me vem à ideia aquela musiquinha cretina da Samantha Fox...?)

Já pende.

Era uma vez uma balança. Não era nada daquelas modernaças que falam e apitam e até fazem contas. Era daquelas com dois pratos, um para por coisas, o outro para por os pesos. E o que eu gosto dos pesos. Sempre fui mais parcial aos pequeninos, aqueles que ficavam sempre fora das medições, esquecidos no pé da balança. Talvez a velha senhora merceeira não os visse, de tão pequeninos que eram, ou talvez eles se escondessem dela, dos seus olhos enevoados e das mãos engelhadas com unhas estriadas. Talvez andassem só a brincar, os pequeninos, enquanto os grandes faziam o trabalho pesado, ou então andavam a esconder-se do fiel da balança, que eu nunca soube quem era, mas devia ser o ajudante da velha.
Pelo menos, era o que eu imaginava, porque eu nunca chegava para ver lá em cima do balcão.
- Queria um maço de cigarros de chocolate, se faz favor...

domingo, abril 09, 2006

Começar de novo.


A partir daqui.

sábado, abril 08, 2006

Disparate é:

Ter medo de dizer disparates.
Responder com um castrador "- Disparate!" quando alguém diz um disparate bem disposto.

Só por extenso.



931108549



update (10/04/05): Estão com medo de quê?

Bloqueadores de conversa.

1. Ele não me diz porque acha que é só isso que eu quero saber. Mas eu não quero saber e não lhe digo.
2. Eu penso uma coisa e digo-lhe outra. Ele sabe o que eu penso, mas prefere ouvir o que lhe digo.
3. Eu digo-lhe exactamente aquilo que penso, ele não escuta. Ele tenta agradar-me, mas não sabe como.

sexta-feira, abril 07, 2006

Ha... ha... hmm.

Se me calo, escrevo.

1.
Ou eu gosto demasiado de discutir ou aqui pouca gente se incomoda em pronunciar-se.

2.
Começo a achar que, nesta terra, a minha opinião pouco ou nada vale. Ninguém me escuta. Ninguém se escuta. Se eu não tivesse dois grãozinhos de auto-estima, ia achar que estou sempre errada.

3.

Escutaaaaa!!!!

4. Sobre as opiniões: Porra. Quanto mais oiço, mais concluo que cada um tem a sua, cada qual mais convicta que a anterior e todas diametralmente opostas. É escutá-las e andar.

5. Gosto de estar sempre a mandar piadinhas. Há quem entenda isso como desatenção ou desconcentração. Mas não é. Não é isso tudo.

Chuba.

Desde que vim para Lisboa, dou por mim a adorar os dias enevoados, especialmente aqueles em que o céu fica quase negro e depois desaba numa chuva imensa. Lava o ar, lava o chão, lava a alma.
Talvez seja por ser do Norte, mas adoro quando chove em Lisboa.

quarta-feira, abril 05, 2006

Portugiesisch macht frei.

É tão bom escrever em Português, não é?
É mesmo bom. É aconchegante, é caseirinho, sabe a casa, sabe a tudo. É excelente conhecer as palavrinhas, saber quais escolher para escrever para quem, arrumá-las com compasso para as tornar mais sonantes, uma por uma. É como ir às compras de um presente perfeito para quem conheces melhor no mundo e aquilo resultar às mil maravilhas e a pessoa ficar tão surpreendida quanto derretida, enquanto que tu atulhaste a casa de coisas que achaste giras e trouxeste para ti mas não sabes quando ou como vais usá-las. É como correr de vestidinho primaveril por um campo de papoilas de erva alta, fresca e fofa, e ser perseguida por uma abelha que te morde na bochecha e te transmite novas sensações e te eleva o vocabulário a novos decíbeis de expressão. É como andar de autocarro, cheio e pestilento, no pára-arranca da cidade num dia de chuva e, de repente, sair toda a gente e poderes abrir as janelas e sentires o ar fresco da manhã e a chuva a molhar-te a cara... É como encontrar a desculpa perfeita para não desalapar a peida daqui e ir fazer aquilo que me dá menos gosto. Passar a ferro.

A nut case.

Era pra gozar, não era?

Fui ver um festival de artes performativas num espaço alternativo desta cidade. Dança sem música, teatro sem palco, video, performances chocantes ou perplexificantes, e outras instalações com e sem mensagem inteligível ao comum dos mortais, tenha este, ou não, dois dedos de franja.
Eis as minhas considerações sobre o que vi:
AAAAAAAHAHAHAHAAAAHHAHAAAHAHAHAAAAHHAAAAAAHAH
AHAAAAAAAAHAHAHAHAAAAHHAHAAAHAHAHAAAAHHAAAA
AAHAHAHAAAAAAAAHAHAHAHAAAAHHAHAAAHAHAHAAAAH
HAAAAAAHAHAHAAHAHAHAHAAAAHHAHAAAHAHAHAAAAH
HAAAAAAHAHAHAAAAAAAAHAHAHAHAAAAHHAHAAAH
AHAHAAAAHHAAAAAAHAHAHAAAAAAAAHAHAHAHAAAAHHA
HAAAHAHAHAAHAHAHAHAAHHAHAHA... ok, eu sou uma bruta.

terça-feira, abril 04, 2006

Tava mesmo pedir um post.


Um achado do 2x1, o primo.

'A fruta só dá no tempo'.

Eu nunca tive gurus, mas houve um dia alguém que se aproximou disso e me disse: "A fruta só dá no tempo".
Já constatei a verdade desta afirmação várias vezes na minha vida. Tudo vem a seu tempo. Não antes nem depois. No tempo.
Desta vez, demorou.
Demorou mais do que eu estava à espera, sendo que não sabia que ia demorar de todo ou sequer aquilo que poderia esperar do curso. Demorou até tudo começar a fazer sentido. Como fichas que finalmente caem e a música começa.
Depois de muitas mensagens repetidas, pedaços de informação atirados ao ar e sem sequer perceber que os estava a captar, finalmente, começo a entender coisas. Começo a encontrar-me no meio de um admirável registo novo, de uma forma de pensar diferente, por imagens, por emoções, por processos, por personalidades, por equipas, por orçamentos, por optimização de todos os passos necessários. Nada é imediato. Tudo é escrito, pensado, re-escrito, repensado, revisto, criticado, analisado, opinado, revisto, repensado e re-escrito vezes com alguma conta. Sem traumas, sem achar que se está a perder alguma coisa, mas sempre a ganhar, a avançar, a moldar, a rever, a aprender.
E é curioso constatar a miríade de opiniões divergentes sobre todos os detalhes do trabalho. Opiniões mais ou menos informadas, com diversos graus de envolvimento, e emitidas de diferentes ângulos consoante a sensibilidade e a (de)formação profissional. É impossível levar a mal aquilo que nos dizem. É imperativo tirar sempre ilações construtivas e, mais uma vez, pensar, avaliar, perceber o que é válido e o que não se aplica. Filtrar, discutir, burilar, partir pedra. Com os outros ou só comigo mesma. É um processo maravilhoso do qual adoro cada momento.
Toda a gente sabe mais do que eu e isso é fenomenal.
Todos os dias aprendo alguma coisa, me consciencializo de algo novo, evoluo uns preciosos milímetros.
Ainda não mostrei (nem a mim mesma) nada do que serei capaz de fazer, mas sei que um dia destes, no decorrer do curso ou bem mais lá para a frente, vou conseguir fazer alguma coisa que se veja. Quando for tempo dela. :)

segunda-feira, abril 03, 2006

Welcome to where no Copy has ever been before.

Fui comprar uma varinha mágica. Quando tentei ler as instruções, fiquei sem saber se haveria de rir ou puxar do chicote.
Espero que consigam ler. Mas duvido.

O Natal é...

Sempre que o carteiro trouxer o pacote da Amazon, logo pela manhãzinha.

Já vi este filme.


E ontem também vi no cinema.

Tem dói-dói.

Dói.
Dói e mói e chateia e faz com que fique de mau humor.
Dói-me o pulso. Não sei bem como ou quando me magoei. Não sei se é do computador, se dei algum jeito, mas dói. Parece torcido, mas eu não me lembro de me ter magoado.
Tem dói-dói e aborrece-me. Porque me apetece escrever menos, porque me esgota a paciência e porque detesto não estar bem.
Menos posts, por enquanto, portanto.

domingo, abril 02, 2006

No sítio do costume.


E, já agora, como é que se cozinha uma posta de tubarão?

sábado, abril 01, 2006

:)

Sabem que mais? Eu sou uma gaja com muita sorte.

E basta-me.

Um prato de batatas fritas com vista sobre Lisboa.
Quatro palavras no msn.
Um almoço às seis da tarde.
Uma visita ao Pingo Doce.
Uma sms no momento certo.
E tudo o mais nos entretantos.

Hoje não, obrigada.

Ando caseira, não me levem a mal. Gosto mesmo de ficar por casa, gosto mesmo de estar em casa. Aqui, perdida no computador ou agarrada ao último livro (imprestável) que comprei (ou ao anterior, assim que tiver lido caracteres suficientes que justifiquem os €4.99 que gastei naquele desperdício iliterário). Tenho 3 DVD's para ver, ou mais, se eu não adormecer entretanto. Tenho uma história para escrever. Tenho um CD a tocar. Tenho o coração calmo e uma vontade imensa de ficar no ninho.
Por hoje, fico em casa. Não vou sair.

Engano.


Go...*&%#@ &##* Canada!

A fish life.