domingo, julho 31, 2005

O dia em que não consegui postá-lo.





















Acontece aos melhores...

sexta-feira, julho 29, 2005

Vem nos livros.

   modorra

   do Cast. modorra

   s. f., prostração mórbida;
   grande vontade de dormir;
   sonolência;
   apatia;
   insensibilidade;
   Náut., ant., terceira vigia da noite;
   túmulo romano.

   mal de -: encefalite letárgica.

   
porra

   s. f., moca, porrete;
   interj., arre!, irra!.


Uma valiosa contribuição do Calvin.

quinta-feira, julho 28, 2005

Olha que bom.


As férias. Pois é, as... fé-ri-as.
Bah.
As férias dizem-me pouco, aliás nem gosto do conceito. Não gosto de marcar férias, não gosto de as gozar quando "parece bem" e convém aos outros. Gosto demasiado do que faço para achar que estou melhor quando estou de férias.
Se férias... não gosto da palavra... vacances, pronto, é sinónimo de liberdade então porque é que uma miúda as tem de suplicar, negociar, merecer?
As férias são uma prisão para mim. Ter de marcar férias até ao dia tal e depois gozá-las na data X até à data Y, desde que não colida com as férias dos outros, o interesse da empresa, e ter alguma coisa marcada para preencher esses dias em que, supostamente, devo aproveitar a minha vida ao máximo, é a própria negação do acto.
Porra, que farsa!
Quero poder bazar quando me apetecer, tal como prefiro trabalhar sem horários, dormir quando preciso, comer quando tenho fome, divertir-me quase sempre, viver a vida ao minuto, aqui ou num país tropical ou gélido ou como for. Posso trabalhar enquanto viajo, posso divertir-me enquanto trabalho, aprender coisas novas todos os dias, ter tempo para ler, para conhecer gente, ver paisagens diferentes, inspirar-me nisto e naquilo, e não simplesmente seguir o caminho das outras formigas. As férias boas, produtivas e entusiasmantes, deveriam estender-se a todo ano, todos os dias, a trabalhar ou nem por isso, e não a uns miseráveis 22 dias que alguém nos atira como se de um osso se tratasse e nem sequer as merecessemos. Detesto isso. Bah.

Calçado para 150 dias por ano.

I MUST remember to pack a towel.

(...) Beneath that in Ford Prefect’s satchel were a few biros, a notepad, and a largish bath towel from Marks and Spencer.

The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy has a few things to say on the subject of towels. A towel, it says, is about the most massively useful thing an interstellar hitchhiker can have. Partly it has great practical value – you can wrap it around you for warmth as you bound across the cold moons of Jaglan Beta; you can lie on it on the brilliant marble-sanded beaches of Santraginus V, inhaling the heady sea vapours; you can sleep under it beneath the stars which shine so redly on the desert world of Kakrafoon; use it to sail a mini raft down the slow heavy river Moth; wet it for use in hand-to-hand-combat; wrap it round your head to ward off noxious fumes or to avoid the gaze of the Ravenous Bugblatter Beast of Traal (a mindboggingly stupid animal, it assumes that if you can’t see it, it can’t see you – daft as a bush, but very ravenous); you can wave your towel in emergencies as a distress signal, and of course dry yourself off with it if it still seems to be clean enough.
More importantly, a towel has immense psychological value. For some reason, if a strag (strag: non-hitchhiker) discovers that a hitchhiker has his towel with him, he will automatically assume that he is also in possession of a toothbrush, face flannel, soap, tin of biscuits, flask, compass, map, ball of string, gnat spray, wet weather gear, space suit etc., etc. Furthermore, the strag will then happily lend the hitchhiker any of these or a dozen other items that the hitchhiker might accidentally have ”lost”. What the strag will think is that any man who can hitch the length and breadth of the galaxy, rough it, slum it, struggle against terrible odds, win through, and still knows where his towel is is clearly a man to be reckoned with.
(...)

in The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy, by Douglas Adams
(eu COMPREI o livro, mas copiei este pedaço de um exemplar pdf que sim, já anda a circular na net. Já não há respeito pelos autores. Halas... pode ser que um dia possamos fazer o mesmo com o dinheiro: querer e descarregar, sem dar nada em troca.)

quarta-feira, julho 27, 2005

Existe vida lá fora.


Eu sei. Eu acredito. Eu sinto-os.
Eu vou a caminho.

À espera da próxima fase.

A vida é feita de fases. Como a lua. Tem fases. Fases boas, fases más, fases conturbadas, fases de marasmo. Tem fases em que os amigos andam todos juntos e fases em que deixam de se encontrar. Fases em tudo é bom, seguidas de fases em tudo parece desmoronar-se.
Há fases multifásicas e fases que não passam de si mesmas. Fases de preparação para fases melhores. E fases tão boas que tudo o que vem a seguir é insuficiente. A própria vida é uma fase antes da morte que, há quem diga, é apenas uma fase antes de se voltar a viver. Há fases em tudo, por muito que preferíssemos que algumas coisas não mudassem. Quando as coisas estão más, é bom que seja apenas uma fase, que depois se desfaz(e) e passa. Há que saber acompanhar a fase de mudança que se instala em nós, e não ficar eternamente a aparar as fases dos outros.
Estou numa fase que sim senhor. É uma fase. Mas já quero é abocanhar a próxima fase, para sair da fase em que estou.

À espera que chova.

Pior do que isso, mais importante do que isso, eu estou à espera que estoure a grandessíssima tempestade. Quero trovoada, chuva forte, muito vento, ainda que sopre quente, e quero raios! Raios e coriscos!!! Grandes, luminosos e muito eléctricos. Menos do que isso não chega. Quero, preciso, que se descarregue esta puta desta energia latente que me deixa mole, pesada, de cabeça aérea.
Preciso de lavar alma, encharcar-me à chuva, sentir a energia da terra, sair desta cidade viciada. Preciso que chova durante dias, preciso que o tempo passe, as ideias se aclarem, as situações façam cada vez mais sentido.
Já aprendi a esperar, mas agora estou um bocadinho farta. Estou muito farta.

terça-feira, julho 26, 2005

Obra (aqui da) Divina.



Olha só o que eu fui fazer! Levar um super-lampião a ver a luz do Dragão. Eu juro que só conduzi o carro, parei lá em frente e depois o deixei entregue aos elementos. Não foi milagre, mas aconteceu.
É verídico. ;)

Dá-lhe forte sem arranhar.


Agora todas podemos ter uma Spontex Frotamax em casa.
Com forma anatómica, é suave nas mãos, mas implacável na esfrega.
Satisfação garantida.

*um achado do 2x1 numa prateleira dos Hipermercados Continente.

segunda-feira, julho 25, 2005

Conversa da tanga.

Se a tanga é um tipo de calcinha (em brasileiro porque a 'cueca' nacional tem muito menos charme) desenhada para não aparecer, para não marcar a bela bundinha sob a calça apertada ou a saia de tecido delicado, então por que razão aparece ela, altaneira, colorida ou rendada, a espreitar acima dos cós das calças!?

A-hã.

What's Your Hidden Talent?


You have the power to persuade and influence others.
You're the type of person who can turn a whole room around.
The potential for great leadership is there, as long as you don't abuse it.
Always remember, you have a lot more power over people
than you might think!

domingo, julho 24, 2005

O SSF quase que acabou.


Esteve mesmo por um triz. Ontem mesmo, o SSF teria acabado.
Acordei com a sensação de que o meu blog "sem filtro" tinha cumprido a sua função, já que tudo o que eu tinha para dizer havia sido dito e surtira os necessários efeitos. Claro que, até ontem, eu não desconfiava que o SSF tivesse uma função que pudesse ter ficado concluída, mas sim, achava que isto era um veículo de desabafo, de comunicação, de exercício de escrita e raciocínio. Mas este blog "sem filtro", senti, havia cumprido uma função. Ele nunca foi sem filtro. Antes, filtrou uma data de gente e situações que me circundavam e expô-las a mim sem os filtros do costume: aquilo que não se diz, o que nem se pode pensar, os sentimentos que nunca transparecem, o cinismo e a hipocrisia reinantes e instaladas. Percebi muita coisa. Enquanto eu me expunha, os outros expunham-se a mim. Isso deu-me uma leitura muito clara da minha vida, daquilo que gosto e não gosto, daquilo em que quero investir a minha vida e aquilo em que não quero perder o meu tempo. Fiz e desfiz amizades, filtrei pessoas, fiquei a percebê-las melhor. Aprendi muito. Este blog foi um instrumento interessantíssimo, agora que tomo consciência disso.
Ontem o SSF teria acabado. E não acabou porque eu não encontrei um nome melhor. O SSF teria acabado para começar um novo. O SSF teria acabado se eu não tivesse vindo aqui, agora, e não tivesse sentido que ele faz parte de mim e eu tenho orgulho nele e que estou total e irremediavelmente viciada nele. Assim, prefiro entender que o SSF concluiu um ciclo e que continua em frente, mais sereno, de bem com a vida, confiante e bem humorado, com a pica toda que me caracteriza e sem censuras indirectas e ressabiamentos de quem, não tendo nada que ver com a minha vida, se sente impotente e invejoso, desajustado com a sua própria natureza perdida -lamento, mas quanto a isso, não posso fazer nada.
Mais uma vez, a minha vida vai mudar. Completou-se um ciclo de ano e meio em que tive e dei oportunidades, aproveitei e desaproveitei outras, cometi erros e acertos, acobardei-me ou acomodei-me, reagi e agora o que quero mais é seguir em frente. Por isso, o SSF mantém-se. Pode ser que se transforme, mas mantém-se. Tal como eu.

O destino comanda a hora.

Quando não estou bem e não me mudo, a minha vida muda por mim.

sexta-feira, julho 22, 2005

Hino ao SSF.

You had something to hide
Should have hidden it, shouldn’t you
Now you’re not satisfied
With what you’re being put through

It’s just time to pay the price
For not listening to advice
And deciding in your youth
On the policy of truth

Things could be so different now
It used to be so civilised
You will always wonder how
It could have been if you’d only lied

It’s too late to change events
It’s time to face the consequence
For delivering the proof
In the policy of truth

Never again
Is what you swore
The time before
Never again
Is what you swore
The time before

Now you’re standing there tongue tied
You’d better learn your lesson well
Hide what you have to hide
And tell what you have to tell

You’ll see your problems multiplied
If you continually decide
To faithfully pursue
The policy of truth

Never again
Is what you swore
The time before
Never again
Is what you swore
The time before


Policy of Truth, Depeche Mode

I knew that.

I'm bored.

I'm bored. I'm soooo bored, I'm bored shitless, too bored to post about, I'm bored as can be. I'm princess boredomella of the Kingdom of Boredomania, earning my place in the paradise of boredom, running around the fields of boredomland with no pants on but still feeling bored and therefore running quite slowly, actually it's more like walking, or simply just dragging my feet. I'm bored as hell, or even more because hell being a slight challenge would not be boring as here today. I mean, really boring must be heaven, because of it being so perfect must make it infectiously boring. It's probably full of those boringly perfect people, which you can't really find a fault in them, except that makes 'em really boring and thus not perfect at all. Perfection doesn't exist but boredom does. I'm bored. And having googled "I'm bored" I got even more bored with what Google came up with. People must have got bored creating those get-even-more-bored sites. I guess they dwell on it, like I do now. Boredom eats away at you, consumes you into a mush of lardy blabberness. Makes you want to go to sleep but makes you insomniac, makes your fingers go heavy and your eyelids close and stick together. Boredom is boring. Boredom is so boring it's still better than entediante. Tédio is too much of a fancy word, and that's really boring too. No comments on my blog today - that's boring - these people must think I'm an interesting-post-and-comment-generating-machine. Well, I'm not. I bored. When I'm bored I post endless boring posts about boredom. It's boring, I know, so bore with me. Eh. That was a joke. Okay, a boring one...nah, it was actually funny. Bore/bear with me, but like, get bored with me while bearing with me... ah forget it...

quinta-feira, julho 21, 2005

Para continuação de conversa.


Andamos constantemente à porra e à massa.
No final, acabamos comidos.

Batedeira.


Fico todo o dia nisto e não me canso.
Confesso que já não o sei fazer à mão. Agora só batendo. O texto.

Outra vez!?


Estas bombas cansam-me.

quarta-feira, julho 20, 2005

Postim-pim-pim.

Blogue sem a SSF
Post sem interésse
Sou eu assim sem você.

Silvia sem acento
No teu colo é que eu não sento
Sou eu assim sem você

Porquê que tem que ser assii-iim
Você gostar tanto de mim
Eu posto mas não abro
Comento e nunca paro
Ninguém vai postar por mim...

Postinhos aos molhos
Remelas sem tresolhos
Sou eu assim sem você

Criativa sem ideia
Sandália sem meia
Sou eu assim sem você

Tou louca para poder postar
Tou louca para te comentar
Refrescar a janelinha
Trocar uma ideiazinha
Ganhar mais inspiração

Eu não existo longe de você
A falta da net é o meu pior castigo
Venho todo dia pra você me ler
Meu Macintosh é meu melhor amigo
Mas quê? Mas quê?

Silvia sem Pontinha
Rebelde sem causinha
Sou eu assim sem você

Silvia sem assaduras
Joelhos sem pisaduras
Sou eu assim sem você

Porquê que tem que ser assii-iim
Ressabiar até ao fim
Escrevo e desabafo
Esperneio e dou amasso
Em quem se atravessar em mim...

Eu não existo longe de você
Ficar longe é que eu já não consigo
O meu arte já quer me bater
A minha sorte é que ele é meu amigo

Eu não quero trabalhar longe de você
O seu fumo é o meu pior castigo
Eu tenho mais é que te agradecer
Por cinco meses aguentando comigo....

A beleza nos olhos de quem a vê.


Para quem ainda não conhecia, apresento-vos a minha cadela. A Loira.
É linda e eu não mudaria um pelinho na cabeça dela.
Mas há quem ache que tenha mau aspecto.

Tudo passa.

Erro crasso.


É impressionante como um pequeno acto egocêntrico e, por isso, irreflectido consegue acabar com o sentido de humor de uma pessoa.

Um nível acima.

É-me completamente impossível entender o que aconteceu. Eu disse-lhe clara e repetidamente para não o fazer. Que não era preocupação dela, que não era sequer assunto dela. Que ela fizesse o que quisesse com as coisas delas, mas que com aquilo que é meu e que eu amo, que, por favor, não tocasse. Mas quê? Ela simplesmente não regista.
Pedi-lhe que, ao menos, respeitasse um limite simples, e que desse limite jamais passasse. Acho que falo português. Que quando falo, há um som audível que sai da minha boca. Ela não é surda, por isso consegue ouvir-me.
Hoje cheguei a casa e vi que o limite havia sido respeitado sim, mas do lado errado. Tudo aquilo que eu pedi jamais fizesse havia sido feito. E aquilo que eu até aceitava, não havia sido tocado. Houve uma clara intenção de desafiar a minha vontade. Uma clara intenção de me desconsiderar, e não há desculpa, bode expiatório ou mentira cabeluda que eu vá aceitar como justificação. Sinto uma sensação de nojo que não vou conseguir apagar.
Apetece-me vingar-me. Nunca me apeteceu tanto vingar-me como agora... Por que razão tenho eu que engolir esta sensação de desrespeito e tentar entender, ultrapassar, relevar, alguém que não reconhece o menor dos limites alheios? Apetece-me descer ao nível dela e fazê-la provar a azeda sensação de violação da confiança, de intromissão, da destruição de propriedade privada, do desrespeito por territórios e espaços pessoais. Apetece-me deixar de jogar limpo, deixar de considerar consequências e ser o mais infantil possível. Pegar fogo e deixar arder e ir-me embora.
Eu não consigo olhar para a cara dela.
Esta gota de água tem o peso de um oceano.
Esta, eu não perdoo. E durante meses vou ter uma recordação permanente.
Ela vai lembrar-se disto para o resto da vida.

terça-feira, julho 19, 2005

O exemplo vem de cima.

A minha mãe sempre me disse para não brincar com fósforos. Repetiu várias vezes. Acho que chegou o momento de seguir o exemplo dela
e deitar fogo à casa.

Tudo fodido, outra vez.

Este vai ser um post triste. Daqueles que vocês gostam, bem intimista, a abrir a janela da alma. Tou-me a cagar, o que é muito mau sinal. No dia em que eu começar a espelhar os comportamentos de certas pessoas para comigo, este mundo vai ficar bem mais triste. Eu tento resistir, mas estou a perder a vontade, e tenho pena disso.
Serve este post para mandar alguns recados, antes que eu rebente.

Recado nº 1.
Eu detesto ser mal-entendida.
Eu detesto ser ignorada com base numa pre-concepção infundada.
Eu detesto ser diluída na generalização de comportamentos de massa. Gente que faça isso comigo desce na minha consideração, e passa a ser tratada da mesma forma. Não me merece.
Estupidamente, eu posso até esboçar um esforço para resgatar, ao menos, uma relação amistosa, mas mais do que isso será uma subida de montanha muito complicada.

Recado nº 2.
Se eu digo que não quero que mexam nas minhas coisas, é porque esse acto me causa grande dano. Não apenas me irrita, como me ofende profundamente, me deixa triste, e causa a perda IRREVERSíVEL da confiança na pessoa que desafiou esse meu pedido repetido. Podem até parecer pedidos pequenos relativos a coisas aparentemente insignificantes, para vocês, mas se eu peço, é porque têm significado para mim. Respeitar não custa. Pequenas falhas indiciam grandes defeitos. E eu não esqueço e não perdoo, especialmente àqueles que melhor me conhecem e mais próximos de mim deveriam estar.
Pessoas que não me escutam quando falo, peço, repito e até grito, é porque realmente estão mesmo a fim de me magoar. Se esse é o caso, essas pessoas não merecem nada de mim. Nem simpatia, nem sociabilidade, sem ajudinhas, sem nada. Nunca mais. Algo se quebra. E mesmo que tenha de viver com elas todos os dias, elas nunca mais me terão. No dia em que virar costas, não voltarei.

Recado nº 3.
Uma pessoa a quem eu faça uma confidência, ou sequer um desabafo, que caia no erro de usar as minhas palavras contra mim numa próxima oportunidade, ganha com isso apenas e só o meu silêncio.

Recado nº 4.
Já não resgato ninguém.

Estou mesmo muito, muito fodida. Só me apetece chorar. É este o efeito que os certos favores não solicitados têm em mim. Há gente que ainda acha que o mundo gira em torno deles. Talvez gire, mas é um mundo que há-de ficar deserto.

Bê-á-Bá.

Quem me entender que me compre.

An inch and a half away.


There are three kinds of people:
Dicks, pussies and assholes.
Pussies don't like dicks because pussies get fucked by dicks
but dicks also fuck assholes,
assholes that just wanna shit on everything.
Pussies may think they can deal with assholes their way,
but the only thing that can fuck an asshole is a dick
with some balls.
The problem with dicks is that sometimes they fuck too much,
or fuck when it isn't appropriate,
and it takes a pussy to show 'em that.
But sometimes pussies get so full of shit that they become assholes themselves
'cause pussies are only an inch and a half away from assholes.

in Team America, the movie.

segunda-feira, julho 18, 2005

Clica. Tem de clicar.

Clica imainada.
Gosto quando clica. Preciso que clique comigo. Quando clica, não há dúvidas. Clica e pronto. Clica, brilha, bate lá no fundo, bate no tecto. Faz baque, resolve, vibra cá dentro, acalma, abre caminho, ilumina as ideias, conforta as expectativas. Tudo se torna possível, a energia volta fluir. Fica tudo bem. Estamos no bom caminho.
Clica. Tem de clicar.

Primos à Desgarrada.



P!:
Em dia de nuvem teimosa,
Trabalhamos sem alento.
A vida na cidade é custosa,
Mas um blog é alimento...

S.:
Fala por ti, oh primo
Qu'eu tou muito animadinha
Nunca começo o dia
Sem mandar uma postadinha

P!:
Somos primos há muito tempo
Conhecemo-nos de gingeira...
O Blog dela é um portento,
E o meu é d'algibeira.

S.:
O blog dela nasceu em antes
O dele veio em depois
Não durou muito tempo
Mas o d'agora vale por dois!

Ela tem mais experiência
Mas ele é mai novo, tem mais viço
Ela posta posta posta
E ele vem e POW! nisso.

A escrever ganha-se pouco pilim
A fazer desenhos é assim assim
Se nos pagassem para escrever o blog
'Távamos ricos, ai sim ai sim!

Acorda, BLOGOSFERA!!

A semana custa mais a começar quando o resto do pessoal não posta nada de novo. São nove e meia da manhã. Quanto tempo mais vou ter de esperar? A bere.

domingo, julho 17, 2005

Arte de Gingar: SÓ CAPOEIRA!


Grande, grande Baptizado 2005 da Arte de Gingar!!! Foi lindo.
Grande energia, grande axé, muita e boa capoeira. Só Capoeira, antiga, como os mestres não se cansam de frisar.
Ficou para a história. Foi mesmo muito bom. O Mestre Bandeira e o professor Felipe estão de parabéns!!!!
Começou com Puxada de Rede pelas crianças, depois Samba de Roda aqui com a je e mais duas gajas boas (os moços também eram muito arranjadinhos).

No baptizado houve sempre muita pressão no jogo, mas soube bem jogar com os professores presentes. Depois disso, foi só roda de amigos, muitos amigos e muito boa onda e, claro está, o meu avô que, não concordando com a rasteira da praxe que levei no fim do jogo de baptizado, deu em protector da neta e foi mandar vir com o professor Teté!!! LOLOLOL. Tão querido. Agora ele é o "Avô" na Arte de Gingar. Ao pôr-me o cordão, fez um lacinho com ele. Ficou tão bonitinho!!!
(Assim que eu tiver a foto do meu cordão, este post fica completo)
Enfim, tou super, super, super feliz, toda babada com o meu cordão amarelo! Ena! Ena! Ena!!!
Agora sim, já posso treinar de uniforme completo. :P''

sábado, julho 16, 2005

A selecção natural.

SFX:Toque polifónico do Verão Azul: Chamada boa onda: nº casa do avô.

- Então, que me querias? :)))
- Olááá! :D
- Olá neta! :D)))
- Olha, bô, liguei-te porque amanhã tenho Baptizado de Capoeira. Lembras-te daquele de há dois anos? :)
- Lembro! :D)))
- Então olha, amanhã vens outra vez. Mas tens de vir todo vestido de branco. Cuequinha e coturnos inclusivé. Ehehehe!! Todinho de branco, dos pés à cabeça! :P
- Tá bem, neta! Tu mandas! :P
- Pronto, então está pronto lá para a uma e meia e eu passo aí a buscar-te! :))
- Sim senhora, à uma e meia, estou à tua espera. Beijo! :)))
- Beijinhos, bô, até amanhã. :D


Assim, o meu padrinho babado, faça eu a figura que fizer, vai ser,
pela segunda vez, o melhor avô do mundo.

Só quero quem me quer bem.
É melhor assim. E é natural que assim seja.

Em linguagem gestual.



CHHHUUUAC!!!
CHHHUUUAC!!!

CHHHUUUAC!!! CHHHUUUAC!!!

CHHHUUUAC!!! CHHHUUUAC!!!
CHHHUUUAC!!!

E isto é só pelos comentários ao post anterior. Chuaaac!!


Estava eu na praia a derreter ao sol, quanto tive saudades de todos vocês. Vai daí, pego no telemóvel (sim, já voltou e é o mesmíssimo de sempre que, qual Lassie, regressou a casa, cansado - sem bateria - mas inteiro), e venho à net ler os meus mails. Bem, derreti-me.
Tive de vir para casa postar. Vocês merecem tudo, e eu nem vos conheço, mas isso agora não interessa nada.. Por isso aqui vai: BEIJOS blogosféricos, que é o melhor que se pode arranjar, mas sempre é melhor que nada, e preferível a beijos mornos (Blaagh!)
ADORO-VOS, meus fãs!!! Vocês são o melhor público do Mund... ai este não era o discurso para aqui...eerrr... Ich bin ein vossa fã, também.
Postemos, pois...mais daqui a um bocadinho, sim?
:****** :D

sexta-feira, julho 15, 2005

Pensamento #3

(o terceiro...bilionésimo)
Estou farta de ouvir a minha voz neste blog.

Ração de passarinha.

Post lunar.

As minhas melhores qualidades são:

- Ter defeitos
- Ser podre.
- Não ser perfeita.
- Achar-me o máximo no contexto da minha mediocridade.
- Conseguir dizer atrocidades, pensar cenários indizíveis.
- Dizer o que os outros só têm coragem de pensar.
- Tar-me a cagar para a opinião dos outros.
- Exigir o máximo ou absolutamente nada.
- Ser de extremos e disfarçar só mais ou menos.
- Ser mázinha, intolerante, ciumenta.
- Ser desligada.
- Ser respondona. Ser intromissa.
- Castigar pela omissão.
- Não ser mesmo nada amorfa. (Ok, só quando a alternativa é desprezável ainda que não desprezível.)
- Não saber esperar.
- Ressabiar por puro prazer.
- Desiludir sempre quem se ilude.
- Nunca engraxar seja quem for.
- Dar razões a quem não me curte para continuar assim.
- Não ser tudo o que poderia ser.
- Agir por instinto.
- Borrifar-me quando os outros se importam.
- Revoltar-me quando os outros se borrifam.
- Ter um lado lunar. Negro.
- Ter consciência do lado lunar dos outros. Valorizá-lo relativamente.
- Reagir em lugar de raciocinar.
- Pensar demais.
- Ser ciosa da energia que invisto.
- Reflectir o podre dos outros in their faces.
- Gostar mais de gatos do que de cães.
- Virar bicho.
- Virar cubinho de gelo.
- Ser assim, mas só de vez em quando.
- Não ser mesmo nada assim a maior parte do tempo.
- Não ser capaz de piorar muito mais.
- Conceder-me a liberdade de me aceitar assim mesmo.
- Projectar uma imagem completamente errada de mim mesma.
Ou não.

quinta-feira, julho 14, 2005

Aqui.


Eu empresto-to. Às vezes, dá imenso jeito.
Fica à vontade.
;)

(No) Hard Feelings.


Polido, engraxado, aspirado e perfumado, garantimos servicinho completo, com dedicação e dedinhos de fada, até à satisfação do cliente. O cuspo no cromado é opção ecológica.
Bem em conta e sempre à mão, no SSF é assim mesmo:
Nunca vos há-de faltar o post!

Trânsito em Vénus.


A caminho de Marte.

Bora nésse, ó Carlos Vandernesse!!

Encontrei isto na Balzaquiana que, acabadinha de chegar e já contribui em grande escala. Ora reparem:
" O termo balzaquiana é aplicado às mulheres que estão na faixa dos 30 anos. Porém, nem todos sabem que a expressão foi cunhada após a publicação de um livro do francês Honoré de Balzac.
Em As Mulheres de 30 Anos, o escritor realiza uma análise do destino das jovens na primeira metade do século XIX, em particular dentro do casamento. E faz uma apologia às mulheres de mais idade, que, amadurecidas, podem viver o amor com maior plenitude. É o que acontece à heroína da narrativa, Júlia. Ela se casa com um oficial do exército, mas depois descobre que a relação está longe de ser o que imaginava. Vê-se, então, presa a um matrimônio infeliz. Quando se torna uma trintona, porém, a moça consegue encontrar o amor nos braços de Carlos Vandenesse."

in Guia dos Curiosos.

quarta-feira, julho 13, 2005

Post-Blogasmic Chill.

Ontem foram 10. Hoje nem consigo pensar. :P
...zzzzzzzzzzzzzzzz...oooommmmm...zzzzz...

terça-feira, julho 12, 2005

O que será do amarelo?


Quanto mais blogo e mais leio e mais escrevo e mais me comentam e eu comento os outros, mais me apercebo de que somos todos tão iguais....! IGUAIZINHOS!!!!
Queremos todos ser diferentes, mas é grupo (calão tão bem aplicado!!). Somos todos iguais, e vivemos em negação.

Desaparício.

Antes de perder o telemóvel, já eu tinha apagado o teu número em todos os registos: contacto, mensagem, chamada recebida, chamada perdida, chamada realizada. Apaguei tudo. Não restou nada. Nunca escrevi o teu número em nenhum papel, nunca o memorizei. Não te posso ligar, ainda que, estupidamente, queira. Até sei como conseguir o teu número, mas não o vou fazer. Não posso. Não quero. Mereço melhor. Tenho de me convencer que mereço melhor.

Continuo a pensar em ti...mas agora já não. Os comentários descambaram e este post tá... err...., sim, tá com bolinha vermelha. Considerem-se avisados.

Ressabianço.

Não gosto de vícios, imposições, regras que não se me aplicam mas aplicam, não gosto de obstáculos invisíveis. Não gosto de ideias pré-concebidas, de castigos capitais, de casamentos arranjados. Não me agrada a peer pressure, sempre fui avessa aos grupinhos e resgatei os excluídos. Não gosto de ídolos, não acredito em pessoas perfeitas. Não gosto de vítimas, nem gente que se faz de coitadinha. Não aceito intromissões nas minhas relações pessoais. Ninguém tem nada a ver com isso, e mesmo que possa parecer bem ou mal, só eu e a(s) pessoa(s) em questão é que sabemos. As aparências enganam, especialmente quando se olha com olhos invejosos. Não desengano ninguém, não dou graxa, e não faço concessões. Ainda não sei viver. Se calhar, nunca vou aprender. Se calhar, é porque não quero.

Vício ou virtude?

Sou dependente da minha independência.
Quando não a tenho, ressaco. Quando a atacam, reajo.
Quando prescindo dela, anulo-me.

Silvia Sem Filtro #8

Quando nasci, cortaram-me o cordão umbilical.
Foi um momento libertador.
O meu umbigo existe para me lembrar disso.

Mata cerrada (com 's' tb pode ser).

Queria escrever, mas não sei o quê. Tenho as ideias todas na cabeça, até sei como quero as coisas, mas a noção de que nada vai ficar como quero, nada do que eu disser (escrever) vai ser aceite, mas antes vai ser questionado, filtrado, coado e esventrado, e que apesar de todas as soluções de compromisso, o sonho vai ser coxo, a realização curta e o resultado manco. Costumava acreditar que as coisas são possíveis quando as vontades de juntam e trabalham no mesmo sentido. E acreditam. Até mesmo no impossível. Isso, para mim, seria como avançar por uma densa floresta adentro. Vai-se desbravando, um problema de cada vez, um passo atrás do outro, trial and error até a experiência ensinar a precaver. Avançar, com consciência, mas sem medos infundados. Aprender sempre, aprender, aprender, registar e aplicar, aprender mais. Mas já me desencantaram, e me disseram "não penses nisso". Parte do meu imaginário fechou-se para bloquear as dores de parto de mais uma ideia abortada. Problemas dão origem a problemas e arranjar uma solução é um problema em si mesmo. Acho que preferia ser ambulância, às vezes. Se um dia me disserem, "ok, vai ser exactamente como tu dizes", vou tremer nas bases perante o peso da responsabilidade.
Qualquer semelhança do contexto deste post com uma circunstância da vossa vida, é pura coincidência. Aliás, todo este blog o é.

Inspira, expira...

... suspira.

Postal.


A minha terra, a minha gente, e o meu galo favorito.
Oh pá... gosto tanto disto!!

Reminiscências do Fim-de-Semana.

Era só para dizer que as verdadeiras pessoas de Portugal não vivem nas cidades. Não vivem. Vivem no campo. Vivem no Douro, por exemplo, em Alpendorada, perto do Marco de Canavezes. Apanham escaldões a tirar batatas e depois levam-nas, mais umas pencas muito boas, a casa das pessoas amigas. Têm dentes podres e filhos com doenças complicadas que encaram como mais uma contingência da vida. São simples e lidam com todas as pessoas de forma igual, justa e simples. Sorriem com o coração e com os braços abertos, e oferecem o que têm e ajudam no que podem, sempre de bom grado. São pessoas boas, leais e exigem todo o respeito que merecem. São gente humilde, muito autêntica, são gente que me aquece o coração e me convida a voltar.
Há muito que não me afastava da cidade. Fez-me bem.
:)X

E eu, tudo bem.

Pronto. Já me acusaram de cagar posts, de postar demais, dizem-me que posto, posto, posto e que posto até certas pessoas não poderem mais. Dizem-me que "aquilo" (isto) anda animado, que se calhar já parava um bocado, metia férias, que ando a postar muito, que nem dá para acompanhar. E eu tudo bem. Posto quando me apetece e quando preciso, e nada mais, o que é quase sempre e todos os dias. Neste momento, tou tão zen que não preciso postar, não me apetece e não tenho assunto. Por isso, não posto. Viram?

segunda-feira, julho 11, 2005

Post-mobile loss bliss.


Perdi o telemóvel e sinto-me bem com isso. Sinto-me muito bem, muito calma, mesmo nada ansiosa. :)
Sorrio ao comunicar o facto a amigos e familiares que me divertem com as reacções de pena, de solidariedade, de choque até, como se tivesse sido a maior tragédia a assolar o planeta desde... bem, desde que perdi o anterior. "Perdeste!? A sério? Não pode ser... mas como? Coitadinha! Aaaaaaah... que chatiiiice. E agora?" Agora ando a curtir uma calma fantástica, uma liberdade imensa. Até parece que ando de viagem.
Já recuperei grande parte dos contactos e, desta vez, siiiim, ESTOU A ESCREVÊ-LOS NUM CADERNINHO!
Obrigo a gente a combinar as coisas à moda antiga e até já fui ao cinema sózinha, ver um filme que há muito queria ver, mas não conseguia porque me pressionam sempre para ver outro qualquer. Ontem, aproveitando a independência e sabendo que o resto do pessoal tinha ido ver outro filme e não me puderam contactar, fui finalmente ver o Sin City. Adorei. Como adorei também ir ao shopping auscultar a possibilidade de adquirir um novo equipamento, mudar de rede, pedir 2ª via do cartão, e perder o interesse nisso. O cinema falou logo mais alto. Fui e nem tive de tentar convencer ninguém. É bom!!!
Nem sequer sinto pressa para comprar telebicho novo.
Quem me quiser contactar mesmo, sabe como fazê-lo, com ou sem telemóvel.
:) Aaaaaaaahhhh...

domingo, julho 10, 2005

lá foi mais um.


Foi aqui que perdi o telemóvel. No meio da festa, no meio do monte com vista encantadora para a curva do rio, lá se ficou mais um meu telemóvel. Pode ser que, onde este caíu, nasça uma árvore de telemóveis, e que seja muito frutífera, cheia de cartõezinhos, toques polifónicos e mensagens inspiradas.
Enquanto isso não acontece, o que vos digo (peço, MAIS UMA VEZ), é que, se quiserem voltar a ser contactados por mim, enviem-me os vossos números para eu os gravar MAIS UMA VEZ no próximo substituto. Muito agradecida.

P.S. Mandem pro mail, sim? :D
P.S.2 - Obrigada, Paiakan, pela fotinha ;)

sexta-feira, julho 08, 2005

Conselho de amiga.

Então, é para lhe dizer assim (a bere se não gaguejo):
- No more booty!! E olhe, vá às fezes, seu filho ilegítimo de uma assalariada genital.
;)

Posts como eu gosto.

Aqui*.
Magnólia e 605f, ponham-se a toques.

Silvia de adaga e alguidar.


O meu signo cigano: a ADAGA
A adaga é entregue ao cigano quando ele sai da adolescência e ingressa na vida adulta. Por isso, é associada também à morte, ou seja,
às mudanças necessárias que a vida nos oferece para crescermos.
A pessoa sob esta influência tem um temperamento forte e enigmático, torna-se irresistível e respeitada.
Possui uma mente analítica, percebendo tudo o que está ao seu redor. Procura sempre aprofundar-se no que está à sua volta, seja no amor ou no trabalho. Ama de maneira sensual e arrebatadora.


Agora juntem-lhe o astrológico Escorpião e o chinês Tigre, os respectivos elemento Água e elemento Madeira, mas não lhe juntem mais nada, que eu não aguento.

Ainda sei o que ardeu no Verão passado.

Olá pessoal! Uma manhã inteira sem net e uma miúda até sobe pelas paredes. Que vício!
Anyway, a cidade está coberta de uma nuvem cinzenta e chove cinza. A melhor coisa em que consigo pensar é num palavrão.
Para não me repetir, recupero um post de Julho de 2004.

O Ovo e o Galinha.


Este é um postezinho parvo mas, se fundirem as duas figurinhas,
o resultado é perfeito.

Think positive.

Vou pensar só em coisas boas: a minha cadela, o meu carro, o Felipe, o André e o Maçã, as rodas de capoeira, iogurtes naturais e fruta fresca. Os meus avós. O meu blog. Escrever. Vento, praia, céu azul. A floresta, os passarinhos, cheirinho a eucalipto. Abraços e beijinhos. Mimo, muito mimo. Colo.

Tou triste, porra!

Tou triste, triste, triste, triste. Ando triste. Por muitas razões, nenhuma delas realmente má, mas é a junção de todas que me deixa triste. Não sou só eu, e isso também me deixa triste. O pior é que sou mesmo transparente, e quando estou triste, o pessoal faz questão de me chamar a atenção para o facto. Eu sei que não é por mal. Apesar de tudo, estou satisfeita comigo mesma porque prescindi de algumas coisas em prol de uma exigência maior. Mereço mais e mereço melhor. Não tá fácil, mas tenho a absoluta certeza que, de outra forma, ia ser muito mais complicado.
E gosto de Inglaterra, é um bom país. E fiquei triste com o que aconteceu, razões políticas à parte. Este mundo anda triste.

quinta-feira, julho 07, 2005

Pim, Pam, PUM! PUM! PUM! PUM!


Olho por olho, inocente por inocente.
Ocidente: 3 vs Médio Oriente: N
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... and counting.

Fenómenos naturais #4: Shooting Stars.


Não é preciso saber muito de astronomia para conseguir ler nas estrelas. As estrelas cadentes são as que passam rápido e não fazem grande história. Apagam-se logo e esquecem-se a seguir. Ploft!

quarta-feira, julho 06, 2005

Lindo Momento Blogosférico MSNénico

"Marsalho said, (7:34:13 PM)   
eu se nao vejo comentarios by "s." ou "magnolia" nao leio."


Dito isto, comentários longos para quê?

Fenómenos naturais #3: Animal Instinct.


Quando se trata de grandes felinos, até os toques mais brincalhões e carinhosos podem deixar marcas. Numa brincadeira mais acicatada, não é raro estas belíssimas criaturas trocarem golpes rápidos e fortes, cravando as suas garras longas e afiadas, causando ferimentos, por vezes, difíceis de cicatrizar. Estas brincadeiras de luta fazem parte do instinto natural destes animais, e desempenham um papel importante na sobrevivência dos felinos neste meio inóspito, como é o da savana.

Fenómenos naturais #2: The Urge.

Ando um perfeito vulcãozinho.
Apetecia-me explodir. Pequenas erupções já não bastam e são geralmente desastrosas e mal vistas.
Evacue-se a área. É um aviso aos menos corajosos e àqueles mesmo nada radicais.

Fenómenos naturais #1: The Universe Within.


Ando mais sensível do que um telescópio intergaláctico.
Quando é assim, mais vale ficar quietinha e mexer-me o menos possível. Especialmente os lábios e, já agora, os dedos também.
É para ficar bem na fotografia.

Ao limite eu vou-ou-ou...!

Ao limite da paciência dos meus colegas. Mas eles preferem ver-me aos saltinhos a ouvir isto, do que ter-me calada que nem um... hamster. Nos outros dias a precisar de animar, para além das Nonstop em loop, há Spice Girls, João Portugal, João Pedro Pais, Graciano Saga (recentemente descoberto), e o mp3 da Moviflor. Tudo em loop.

Ao Limite Eu VOU-OOOUUUU...

terça-feira, julho 05, 2005

Porquê?

Um dia perguntaram-me por que razão uso o meu nome real neste blog.
A minha resposta foi simples: Eu NÃO ESCOLHI o meu nome.

Percepção selectiva.


Na verdade, aquilo que procuras só existe na tua cabeça.

Been there, done that, have a collection of t-shirts.

O traquejo, a tarimba, a experiência são tudo coisas maradas. É impressionante como o que antes seria capaz de te chocar, indignar, atirar ao tapete e fazer comer o pó, agora passa, assim, como se de uma brisa se tratasse. O encantamento e o deslumbre também duram menos. É calo. É idade. É capacidade de relativização. Ou então, a vida é como uma droga: quanto mais a vives, maiores doses precisas para que algo te surpreenda.

Desabafo completo.

Sinto-me completamente desaproveitada. Sinto que seria bem capaz de fazer mais e de me sentir melhor com o meu dia a dia se ele não fosse aqui, tão confortável, tão previsível, tão cómodo. Sinto que gostaria de estar noutro sítio qualquer, onde a vida tivesse o valor de apenas um dia, onde o instinto pudesse trabalhar tão bem como a inteligência que sei que tenho.
Gostaria de salvar vidas, de não desperdiçar a minha nos interesses materiais que anestesiam as pessoas à minha volta e a mim também. Gostaria de estar longe. Sempre que fecho os olhos e me imagino num lugar onde fosse completamente feliz, pouco mais tenho que uns calções caqui cheios de bolsos, uma tshirt desbotada e, nos meus pés, a imaginação oscila entre uma chanatas de meter o dedo ou umas botas de montanha surradas. O meu cabelo está sujo de pó e transpiração, e não há cabeleireiros por perto.
Ao meu colo está uma criança, uma de muitas, nenhuma delas é minha, mas todas precisam de mim. Bastava-me ajudar uma por dia, esquecer-me de mim, Sílvia, portuguesa, 30 anos, filha de e de, profissão X, estado civil o raio-que-o-parta, e ser apenas pessoa. Ser muito pessoa, completamente pessoa, gente, humana, animal com hiper-sentidos e instinto protector, ser vivo, estar viva e ligada à terra, sentir os elementos. Ter a chuva, o calor, o frio, o sol, o vento, a terra, o alimento como as coisas mais importantes e não uma chatice qualquer porque me estraga o penteado, me mancha os sapatos, me engorda, me faz parecer bem ou mal. Gostava de saber cultivar a minha própria comida, construir a minha habitação, fazer fogo, tratar doenças, viver em comunidade, esquecer-me do dinheiro e da desinformação. Dava tudo para não ter de gastar energia a satisfazer as vaidades alheias, mas a concretizar apenas as minhas expectativas e não as dos outros que mal me conhecem. Amar. Ser amada. Estar completa e desejar apenas o que tenho. Viver simplesmente, se é que isso é possível. Ter um entendimento sereno da vida, da morte, da alma e da minha função do mundo. A televisão só me confunde. O sistema só me distrai. Encontrar a verdade e saber lidar com ela.

O meu nome na ribalta.

Secretneon sign IL2VLetter IAPink SLVs, pleaseDSC00053Circle-A
Uma sugestão daqui!, pelo sempre interessantíssimo Hidden.

segunda-feira, julho 04, 2005

Posta arranhada-nhada-nhada.

My head is saying "fool, forget him",
my heart is saying "don't let go"
My head is saying "fool, forget him",
my heart is saying "don't let go"
My head is saying "fool, forget him",
my heart is saying "don't let go"...


(quando não há nhada a perder, nhada se perde)

PAAASSSSAAA!!


Pronto. Depois de um número clássico de ressabianço, beicinho e bochecha cheia, de bracinhos cruzados e carantonha de má, depois de meio litro de lagriminha vertida e igual dose de ranheta, eis que sou chamada aos meus sentidos. Já passou.
Definitivamente não aguento ficar em baixo durante muito tempo. Não é que o que eu tenha dito antes seja para descurar, mas depois de dito, fica dito. Tá despejado. Meia volta, fé nos meus, sacudo a poeira, ou deixo ficar se der um ar rústico ou todo-o terreno, e ando pra frente. Com uma ligeira ajuda, claro está. Aliás, este palavrame todo aqui destina-se única exclusivamente a separar as duas imagens, a de cima e a de baixo, porque nisto do equilíbrio palavrinha/boneco/ palavrinha/boneco, é coisa que levo muito a sério no meu blog.
Recuso-se a escrever sobre a actualidade politico-social porque além de ser chato, chateia-me e há outros blogs que só servem para isso. Apraz-me igualmente informar-vos que durante o tempo que escrevi estas linhas chegaram uns 5 comentários. Vou ver. :)